quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Feliz 2011

Feliz 2011! Que ele seja refleto de boas experiências, tanto na vida pessoal como na vida profissional, saúde, paz, alegrias, proteção de Deus, boas escolhas, boas decisões, atenção ao lazer pessoal e com a família entre outras coisas positivas.

Que, independente da empresa, organização, seja ela grande ou micro, todas possam :

  1. Se comunicar sem barreiras, com clareza e se fazer entender. A comunicação, ato tão simples mas multidisciplinar, é um dos grande problemas das organizações modernas. Tenha certeza disso
  2. Poder de decisão, com base em dados e não em chutes ou dedos ao ar
  3. Decisões rápidas, mas com base. Erros? Podem acontecer, é natural, mostra que ao menos se tentou. Evita a dor na consciência e a pergunta que pode martelar sua mente: "E se eu tivesse tentado isso ou aquilo; e se...;e se..."
  4. Reuniões breves, com pauta, focadas e que sejam realmente necessárias. Nada de reuniões para pedir uma confecção da chave de uma porta da sala de reunião...
  5. Cada colaborador(a) colocar em prática o que aprendeu em sua vida acadêmica, profissional e pessoal
  6. Uso de métodos e ferramentas
  7. Uso de planejamento, sempre. Em suas atividades e na empresa. Abaixar a cabeça e sair correndo é coisa para carneiro...
  8. Fazer e receber sinergia de seus colegas de trabalho. Ninguém faz nada sozinho em uma organização
  9. Administrar profissionalmente e não orientado(a) por fofocas e reuniões informais de corredores. Claro, a rádio "pião" sempre tem 50% de verdade, mas não se deve ter orientação por ela. O pimeiro item desta lista, tende a quase zerar este item 9
  10. Praticar a gestão de pessoas, que não é somente tarefa do RH. E isso, não é fácil
  11. etc
Espero que o ano de 2011 seja cheio de tudo isso e muito mais. Claro que, de coisas boas.

Abraços

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Nós só queremos trabalhar...

Trabalhar é fácil, muito fácil. Seja programando um computador, instalando uma usina nuclear, dirigindo um caminhão de produtos Brasil afora, testando coletes à prova de balas, fazendo operações neurológicas entre outras atividades simples. Não sentisse desmerecido(a)...logo entenderá o sentido.

Trabalhar é fácil, o difícil e aguentar o dia a dia da politicagem suja nas organizações. Aguentar o empurra-empurra de trabalho que deveria ter sido terminado há 30 dias, mas ainda está rolando ou enrolando, e em meio a isso, um zilhão de reuniões que só postergam as decisões e o resultado final. E tomam o nosso precioso tempo, além do tempo da empresa e se transforma em custos.

Acredito que não estou só, espero realmente isso. Só queremos trabalhar, desempenhar as nossas atividades no dia a dia, propor idéias, fazer a coisa acontecer, fluir, colocarmos em prática nossos conhecimentos, experiências, vivências, boa parte do que aprendemos com nossos estudos e em nossas conversas com outros colegas profissionais. No começo da carreira de muita gente, o salário é lago crucial, mas ao longo do tempo, outras dimensões são consideradas, como crescimento profissional, ver o resultado do seu trabalho. Um dia, você pode simplesmente trocar de empresa, por que ela não deixar você trabalhar, colocar em prática tudo que sabe.

Nós só queremos trabalhar, será que é pedir demais algo para é nossa obrigação, afinal, fomos contratados para isso.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Uma fonte de custos para as empresas - intangível, mas que nos gastos é, bem tangível

Não podemos viver somente para falar sobre coisas negativas das empresas. Temos que defendê-las em alguns momentos, mas algumas ações ou permanências, são realimentadas pela própria empresa, por seus gestores, presidentes e outros, que deixam certos grupo ou indivíduos ou até mesmo, outras empresas passarem meses ou mesmo anos sugando dinheiro, energia, desmotivando bons profissionais, acabando com a saúde financeira da organização. São verdadeiros sangue-sugas. Não procurei fazer uma pesquisa de cunho científico, com todo o rigor. São experiências de longos anos vivendo e vendo elementos sujos, políticos, verdadeiros puxa-sacos ambulantes, obsessores em vida. Mas um obsessor só encontra motivação quando o alvo, permite que ele execute a sua obsessão. Ouvindo seus conselhos, nem sempre certos, com pesamentos negativos, com ações, dando atenção a fofocas de corredor, ao leva e trás de todo tipo de desocupado(a), fofocas de banheiro, fazendo enfim, administração por fofocas, coisa que vi muito nas empresas por onde passei e até mesmo, nos dias de hoje. Isso não se resume por onde passei, mas por histórias de outros profissionais, que sofrem algum tipo de reflexo desta atitute negativa.
Os profissionais que querem realmente trabalhar, mostrar a que vieram, colocar em prática saudável seus conhecimentos de sua formação, de seus estudos, de sua experiência. Afinal, ambos os lados ganham, profissional e empresa. A empresa, porque se ela contratou alguém, é para que ele ou ela, desempenhe o seu papel e, não fique puxando o saco de seres escrotos, gestores no melhor estilo "jestor" (isso mesmo, com J!!!!) entre outras coisas.
Estes sangue sugas, desmotivam os bons profissionais, por que os trabalhos não andam na organização, burlam o planejamento (isso quando tem), não cumprem prazos, fazem inúmeras reuniões sem pauta, sem objetivo, de onde o resultado é NADA! Só agendar outra reunião, para mais uma vez, decidir, nada. E se decidir, nada é executado no prazo, com as buscas eternas às muletas em armários imaginários. Desculpas em cima de desculpas. Eles(as) têm tanta criatividade que deveriam trabalhar ou atrapalhar em algum escritório de publicidade, quem sabe iriam contribuir mais. Ou não?! Toda esta corja de vagabundos(as), funcionários vampiros, acaba incorrendo em custos para a organização, porque demoram na tomada de decisão, emperram processos, fazem inúmeras reuniões para agendar outras cem reuniões, em um ciclo interminável de besteirol e inutilidades. Tudo isso é custo, as decisões não saem, pessoas que tem valor hora caro, passam seu dia em reuniões e mais reuniões, se frustando porque não conseguem trabalhar e ver os frutos do seu trabalho.
Esta raça vive nas organizações, sejam elas de que tamanho for, e quanto maior a empresa, maior a probabilidade destes grupo e/ou indivíduos agirem a seu favor. Enquanto isso, a empresa paga, pena, tem prejuízos, tem sua estrutura travada.
Mas ao mesmo tempo há JESTORES (isso mesmo, COM "J", porque daqui você pode tirar suas conclusões!!) que são e dão alimento a esta turma, ouvindo suas confabulações ou mesmo, participando e gostando de ter isso ao seu redor.
Quem paga por isso? O coitado que serve o cafezinho, o cara que carrega o caminhão, enfim, quem realmente trabalha na empresa. Ou ainda: bons(oas) funcionários(as) que são demitidos, por que não se enquadram neste conluio de ...... .. ..... ou porque são competentes demais e representam algum perigo na cabeça desta turma incompente.

Mas fica aqui a minha visão: quem for demitido(a) por causa de conluios deste tipo, saibam que podem encontrar em outros lugares, por que lá existem pessoas. Mas SAIBA, tenha CERTEZA que estará indo para um lugar melhor, com reais possibilidades de crescimento pessoal, profissional, espiritual. Dar emprego, não é favor, estamos trocando a nossa força de trabalho mental ou física, por capital (e não fomos nós que inventamos esta merda), mas ao mesmo tempo, queremos crescer!!

O sol brilha para todos(as), e cada um terá seu lugar ao sol. Levanta a cabeça, coloca uma pedra no que vai virar passado e segue em frente. É para vocês que escrevo isso. Enfim, para todos nós.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pessoas

Demorei, mas apareci. O tempo está complicado. Mas serei breve.

Vi, vejo, verei possivelmente...está na hora de parar com gestão de empresas, marketing, tecnologia que cresce e esquece das pessoas, parar com análises setoriais, pesquisas e etc. Há necessidade de se voltar ao início e rever tudo que foi estudado, se é que foi, sobre algo muito complexo e que é a base do resto citado acima e um pouco mais.

A cadeia alimentar é exclusividade dos animais? A selva é na Africa ou na Amazônia? Na selva ou na cadeia alimentar, a ação é por instinto. O ser selvagem e traiçoeiro é o homem.

Aos psicólogos, psiquiatras e outros "logos e atras", aprendam mais sobre o homem, pois até agora parece que não se sabe nada sobre ele. Ou então, deixaram de se atualizar...

sábado, 23 de outubro de 2010

Há um momento...

Quando você começa sua vida profissional, o que não será regra o que será posto aqui, você precisa primeiramente de uma oportunidade. Por mais que você tenha capacidade de trabalho, tenha conhecimento, tenha formação seja ela, técnica ou superior, alguém precisa acreditar no seu potencial, aliás, mais alguém precisa acreditar em seu potencial. O primeiro é você mesmo(a). Conseguido o trabalho, a oportunidade, o desejo de aprender mais, subir na carreira. Este subir na carreira é inerente aos objetivos de cada um. Alguns querem ser gerentes, outros diretores, outros presidentes, outros obter capital para montar um negócio próprio ou atuar na área operacional, com liberdade, sem alguém enchendo o saco o dia inteiro. Alguns, querem ser vampiros, grudar no pesçoco dos outros, o chamado chupim. Trabalhar que é bom, nada. Ou virar um político, no sentido do ser que vôa o dia inteiro pelo empresa, se a grupos mais fortes, influentes, faz um oba-oba mas, resultado e produção, NADA. Cada um tem um objetivo. Passando a fase de crescimento profissional, consequentemente, o salário está melhor (claro, há casos, que a único coisa que cresceu nos último tempos, foi a responsabilidade, mas ganho, nada). Aí, a tendência é que você tenha uma outra visão. Você quer ter um salário que possa manter sua qualidade de vida, mas começa a desejar ver, mais resultados em suas ações, ver os frutos do seu trabalho.

Muita gente trabalha, coloca toda a sua força, a sua dedicação, usa de métodos, técnicas, e quando vê, seu trabalho vai por água abaixo, jogam no lixo, por simples desconhecimento do seu superior ou seja lá de quem for. Muitas vezes, de todos os gestores da organização. Trabalhar sem resultado, é MUITO frustante!! É aquele cara que atua em uma área de crédito, não concede crédito para um cliente, mas os mestres das carteiradas vêm, e aprovam. Isso frustrante. Você procura ser profissional, mas está rodeado de merdas.

Sendo assim, TENDE, não é regra, um dia você vai desejar ver resultados do seu trabalho, e quando não os tiver, ficará frustrado(a). Pode mudar de emprego, mas muitas vezes, não sei se resolve.

sábado, 11 de setembro de 2010

Direto ao ponto: porque as tartarugas vivem 100 anos?

Lá vai aquele ser. Sai de sua cadeira, para mais uma vez levar assuntos para a diretoria, que muitas vezes estão fora do objetivo principal da empresa: fofocas, idéias, pitacos, mas sempre envolvendo os outros. E claro de forma negativa. Levou que no departamento ao lado tem 4 pessoas, e que não precisam de tudo isso, três já são suficientes! Mas no dele mesmo, as pessoas, que são 4 (já com ele incluído), fazem corpo mole no trabalho do dia a dia, e isso ele não enxerga, ou não quer ver. Pois há proteção.

As coisas seriam melhores nas empresas, se cada um fizesse seu trabalho e realmente cuidasse do seu departamento. Claro, não esquecendo da visão sistêmica.

Quanto a tartaruga? Ela vive 100 anos porque só cuida da vida dela, e não da alheia. Segundo um ditado popular..

domingo, 29 de agosto de 2010

Sobre a área de tecnologia da informação

Não posso dizer que a área de tecnologia da informação é uma área ruim. O que a faz ruim, no meu ponto de vista, são as pessoas, sejam elas os próprios que se dizem profissionais, como também as empresas, que não dão, em sua maioria, a mínima atenção para esta área estratégica, assim como RH, Marketing, Qualidade e Custos. Com relação aos profissionais da área, temos muitos excelentes profissionais, mas ao mesmo tempo, temos um monte que curiosos, políticos, outros vagabundos pendurados no pescoço de alguém com mais "poder" dentro da empresa, verdadeiros seres intocáveis, onde basta alguém criticar, por mais simples que seja, que no dia seguinte é despedido. Foram muito anos de dedicação a esta área, de luta, de aprendizado, de ensino, mas uma hora cansa!
Como está escrito em um livro de uma religião, que não convém citar, mas que mostra que não devemos colocar a culpa nos outros, quando não conseguimos alguma coisa, ou que caímos, por causa de alguém, eu acredito que não resolve colocar a culpa nas pessoas. Os incomodados que se mudam, não é isso que diz um ditado? Não dá para dizer que TI será deletada de uma vida, o trabalho irá continuar, em outras esferas, com gente de vontade, com mais utilidade, com mais objetivo, método, sem esbarrar nas burrocracias, isso mesmo, não é erro de português, sem politicagens que só tomam tempo útil, com mais valor, mais atenção, mais reconhecimento entre outras coisas.
Mas...o trabalho não irá continuar, ao menos para um profissional, dentro das empresas. O descrédito nestas estruturas é imenso!! Não dá para acreditar nas mudanças que pregam, em ações desconectadas de planejamento, sem valor, sem reconhecimento, só vendo visto como um custo e que basta apertar um botão que tudo está pronto.
Hoje, é difícil trabalhar sem planejamento, sem processo e sem projeto. Mas elas ainda insistem no imediatismo, e que o único departamento que importa é o comercial. O resto é custo. Bem, quem sabe, um dia aprendem!

sábado, 14 de agosto de 2010

A eterna briga: administrativo x fábrica

Por muitas empresas em que passei, dois grandes conjuntos das empresas estão em pé de guerra: a área administrativa e a produtiva. E isso ainda persiste ao longo do tempo, nas empresas que produzem alguma coisa. A produção é vista como um bando de peões chucros, isso do ponto de vista do administrativo, e o administrativo é visto pela produção, como um bando de frescos e frescas, que ganham bem, mas quem realmente trabalha no pesado é a área produtiva. Na realidade, tem muita gente que só acredita no trabalho do outro, quando o vê carregando uma lata de concreto nas costas, aquilo que não é visto, é tido como "não faz nada". Se trabalha com computador, trabalha sentado, ganha bem e isso não trabalho, na visão de muita gente. A verdade é uma só: os dois lados estão errados, pois uma empresa é um sistema, que se completa, que interage, são engrenagens de um relógio suiço. Há gente boa e competente nos dois lados, na fábrica e no escritório, como há porcaria em cada um deles. Há gente com visão melhor, na fábrica, que os do escritório, mas muitas vezes não são ouvidos.
Já tive a oportunidade de trabalhar em linha de produção, em uma máquina injetora de plásticos de uma empresa de calçados e produtos para mergulho. Muitas vezes éramos vigiados por uma mulher que diziam ser do departamento pessoal, ficava ali em pé, olhando quem trabalhava e quem não trabalhava. Isso por que a gente tinha os responsáveis da produção. Mas retrabalho é normal em mujita empresa, e tem muita gente que em vez de cuidar do trabalho dele(a), cuida do trabalho do outro e esquece o dele(a).

Tive outra oportunidade de trabalhar em ambiente de produção de uma gráfica, já como analista de sistemas, e mesmo assim era visto como um mero peão, pelo pessoal da administração, principalmente o comercial, que se acha o mais importante. E isso é um mal de boa parte das empresas. Nesta, atuava como analista em uma área de telecomunicações, confeccionando cartões, testando modelos, testando arquivos, tudo isso em produção, atuando com setup de máquina, inclusive operando a máquina. Cheiro de tinta, de produtos químicos, em plena linha de produção correndo a todo vapor. Não tenho saudade da empresa, mas deixei amigos na produção, que foram parceiros! E destes, tenho apreço e sinto falta algumas vezes. Bem, esta empresa continua a mesma, a fábrica é mera executora, na visão do administrativo daquela empresa. E se a fábrica parar, a empresa fatura? Perguntei isso uma vez para o geren- te de sistemas, mas como todo bom idiota, já tratou de responder grosseiramente, alegando que isso não era pensamento de profissional. Muito cômodo resolver as coisas no grito, escondido atrás de um título. Gerente? É um título, onde você ganha mais, tem mais responsabilidades, mas alguém acreditou no seu trabalho (tirando claro, conluios, onde só gente da panela sobe).

O bem da verdade é que a organização é um todo, suas partes se relacionam, tem que trocar informações, hora uma parte é fornecedora, hora esta mesma parte é cliente. E como cliente, quer receber um bom produto e/ou serviço, e como fornecedora, tem que sempre agradar seu cliente.

domingo, 18 de julho de 2010

Direto ao ponto - desenvolvimento de sistema de gestão empresarial

O imediatismo é a técnica mais presente das organizações. Seja ela pequena ou grande. Claro, há aquelas que utilizam de métodos e ferramentas diversas, como o planejamento, a qualidade entre outras. O tema, polêmico, sobre desenvolver ou adquirir um sistema de gestão, tem defensores e tem opositores. Alguns alegam problemas com custos, os custos de manter uma equipe de desenvolvimento e suporte é alto. Mas será que eles realmente analisaram os custos? Tenho dúvidas, pois vemos muito empresas que não têm esta prática, é simples chute. Custos para eles é o cafezinho dos colaboradores que tem que ser cortado e se não sobrar dinheiro, cortar o coitado da faxina que ganha 800,00 e deixar os gerentes barrigudos, que muitas vezes não fazem nada, e ganham às custas dos outros. Esta é a redução de custos, claro, que errada.
Mas voltando ao nosso tema polêmico, eu sou um dos defensores que um desenvolvimento interno é muito melhor, pelos seguintes pontos:

  1. Consultoria nenhuma está alinhada com o negócio da empresa. Eles não conhecem o negócio e suas particularidades, mesmo que a empresa esteja trabalhando de forma errada. Imagine contratar uma empresa destas, se nem mesmo a organização que a está contratando, sabe o que quer. Alinhamento é algo básico para o bom andamento de um negócio
  2. Se o programa ou módulos apresentarem problemas, a equipe está lá para resolver, muitas vezes até de final de semana. Mas problemas podem ser diminuídos com planejamento da mudança. Com pressa, seja consultoria ou equipe interna, vai ter muito desastre
  3. Sua equipe é quem conhece a empresa
  4. Santo de casa faz milagre sim, inclusive se recomenta que eles estejam presentes, em processo de tornaround empresarial. Há literatura sobre o assunto, bem como dissertações em universidades federais
  5. A sua equipe está sempre pronta, para resolver problemas. Consultores, são caros, e nem sempre estão preocupados com os seus problemas
  6. Um ERP de peso pode sim dar uma alavancada no seu currículo, como um Oracle da vida, um SAP, um Datasul entre outros. Mas estamos falando do seu currículo ou da empresa? Ao mesmo tempo que há outros que colocam a inscrição RIP (Rest In Peace, descanse em paz) em seu cv, e você morre para o mercado
  7. Seja desenvolvimento interno ou externo, sua empresa precisará estar preparada para estas mudanças. Software não é Deus, e não faz milagre. Isso é um erro de pensamento básico, por partes das empresas. Deve se preparar para um mapeamento de seus processos, seu redesenho. Isso é básico e necessário. Quem for te vender software, seja ele interno ou externo, vai dizer que não precisa. Então não precisa mesmo, nem começe o projeto. Software não define processo, processo sim, define o software
  8. Usuários são treinados, e se não forem, terão uma equipe a postos para resolver seus problemas. Sim, uma implantação por empresas de nome no mercado, em termos de aquisição de um ERP, também faz um treinamento mais focado e rico. Mas isso tem seu preço
  9. Precisou mudar alguma coisa no software, sua equipe está lá para fazer. A consultoria não será tão rápida. E a sua hora de trabalho pode chegar tranquilamente aos 140 reais, e passar disso também
Muita gente ainda não se tocou, no caso as empresas, que nos dias atuais está muito difícil viver sem planejar.
O único que ainda tem o privilégio de apontar, abaixar a cabeça e correr sem olhar para onde é o carneiro ou o bode.

Direto ao ponto - carreira

Faço o que quiser de minha carreira, quem manda nela sou eu, da mesma forma que quem manda na sua é você. Não tem empresa, não tem setor de RH, não tem os ditos caçadores de talento, ninguém. Você quem sabe onde quer chegar, se uma empresa vai permitir que você chegue ou não e, desta forma, cair fora dela o quanto antes. Se queres abrir um negócio próprio, trocar de área, enfim, você decide.
Claro, só não se pode abrir mão do profissionalismo, cumprir com suas atividades e responsabilidades. Ao mesmo tempo, saber que tudo tem uma vantagem e desvantagem, e abraçar realmente as responsabilidades, amores e dificuldades que terás pela tua escolha. Assuma seus atos

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Aprovação do software de gestão - ERPs - Parte 3.2

Ainda, falando sobre aprovação, há um processo que não pode deixar de ser analisado e exigido, por parte da empresa para com o fornecedor: gestão de projetos e, consequente pra ficar bem claro, uso e acompanhamento de cronograma.

É muito importante para a empresa que o projeto de implantação de um sistema ERP, seja acompanhado por um gestor de projetos, e muitas vezes, dois. Um por parte da empresa contratante e outro por parte do próprio fornecedor. Os dois serão sinérgicos, trabalhando em conjunto rumo ao mesmo objetivo.

Trabalhar com metodologia neste tipo de projeto, é importante, pois assim se sabe cada passo a ser tomado, qual o tempo de alocação dos usuários chaves, o tempo total de implantação e de cada atividade, quais serão as fases, controle de custos etc. Infelizmente muitos implantadores dizem trabalhar com projetos, mas na realidade, o cronograma é fraco, isso quando tem. Diz-se que um cronograma é fraco, com um escopo deficiente e que não reflete o esforço real de trabalho. Um cronograma sem vínculo entre as atividades, atividades com mais de 80 horas de trabalho (o que a torna ingerênciável) etc.

A empresa precisa saber o quanto de dinheiro investido já virou resultado, precisa saber quando o projeto vai acabar ou se vai acontecer algum problema e até mesmo, identificar riscos e mitigá-los. Esta é a função da gestão de projetos. Aliás, uma delas.

E não pense que a empresa está livre deste processo. Ela também deve ter um gestor de projetos, inclusive, a fase de seleção e aprovação, por exemplo, já devem estar presentes em um cronograma.

Sem planejamento e sem projeto, tudo tende a ir por água abaixo.

Infra-estrutura para um sistema de gestão integrada - Parte 3.1

É, pensa que é somente  software de gestão que vai custar caro? A infra-estrutura para ele entrar em produção e ter um tempo de resposta para cada requisição de negócio, aceitável, também tem seu preço. E aqui não vou passar uma cartilha, porque cada caso é um caso a ser analisado. Há empresas que tem uma boa estrutura, e o investimento será menor, há outras que precisam rever tudo.

Quando falamos de infra-estrutura, e dependendo do software a ser implantado, a empresa pode precisar do seguinte:

  1. Servidores para produção, testes, homologação, desenvolvimento, tudo isso para o ERP
  2. Links de comunicação dedicados e contingenciados, ainda mais se ela tiver filiais que utilizam o sistema ou mesmo, estejam usando a partir de um data center. Se a comunicação parar, ninguém acessa o sistema. É simples o resultado
  3. Estrutrura de armazenamento de dados, normalmente storages
  4. Equipamentos e software para suporte a alta disponibilidade, ou seja, a priori o sistema não para nunca, ou sea parar, é por alguns minutos. Mas isso custa muito dinheiro, mas se o negócio é crítico, se paga. Lembre-se que a informação é ativo da empresa, e a sua perda é incalculável
  5. Estrutura física para o desenvolvimento do projeto
Normalmente, por incrível que pareça, alguns fornecedores de software de gestão, não indicam requerimentos de máquinas, uso de links e afins. Tudo fica na mão do cliente, sendo um verdadeiro garimpo, para obter estas informações. Eles implantam sistemas em um monte de lugares, mas não indicam a infra necessária para tudo isso. Fica muito no achismo, e a empresa neste momento se vê em um ponto: se ela tem informação de suas necessidades e o quanto pretende crescer, fica até fácil definir uma infra-estrutura escalonável; se não tiver, aí ela vai sentir o drama, a infra-estrutura fica completamente probabilística e não determinística, em termos de acerto na aquisição.

Por isso, tudo isso precisa ser previsto e todos estarem cientes, para evitar stress desnecessário.

Isso posto aqui, é vivência.

Aprovação do software de gestão - ERPs - Parte 3

Após o processo de seleção apresentado aqui, o grupo formado pelos usuários chaves (key users), gestores, stakeholders e afins, deverá se reunir para definir pela escolha definitiva do software de gestão, após as apresentações das empresas chamadas ao processo seletivo. Enfim, todo aquele pessoal que já citamos, de cada área da organização, deverá dar o seu parecer e assim, sair da reunião com uma definição em mãos. A área de tecnologia deve acompanhar o processo, com o objetivo de dar suporte a termos técnicos, expor sobre a necessidade de infra estrutura (aquisições ou não) e, colocar suas considerações técnicas, buscando sempre a aderência ao negócio, enfim, às estratégias da empresa. Por isso, ele precisa estar alinhada ao negócio da empresa.

Como escolher, após meses de apresentações e detalhes de todos os tipos? Mais uma vez, aquela lista que foi usada para cruzar necessidades de negócio x funcionalidade do software será usada. O ideal é fazer uma impressão dela, em tamanho grande, onde todos possam tirar suas dúvidas, no momento da reunião, mas antes enviá-la a cada participante, para que assim venha preparado para a reunião de decisão. Pode-se ainda, pontuar cada item de funcionalidade, dando pesos aos mesmos.

A escolha deve ocorrer pela empresa que mais atende ao negócio, naquele momento, mas que ao mesmo tempo, possa dar suporte ao negócio daqui 5 ou 10 anos, permita mudar configurações, ou seja, parametrizar, como se fosse o painel de controle do windows, com ajustes de cores etc. Claro, que para um ERP a coisa é mais complexa, mas isso é uma analogia, pois mudanças de parâmetros podem comprometer o negócio. Tomar cuidado com as customizações, já que estas indicam alteração física nos módulos do ERP ou criação de funcionalidades. Isso custa caro, demanda tempo, e isso precisa ser previsto pela empresa. Nada impede que, de comum acordo, isso esteja em contrato. O que é combinado, não sai caro, ok? Mas fica o aviso para ter atençaõ nestes pontos.

Além das funcionalidades, é bom ter claro, alguns outros aspectos que representam custos, que podem ser inesperados, virando assim, gastos:

  1. Saber se a empresa tem infra-estrutura de servidores, estações de trabalho, links para suporte ao sistema. Normalmente não tem, isso precisa ser definido, e dependendo do caso e necessidade, isso passa da casa dos milhões de reais
  2. Qual a forma de licença
  3. Quanto custa a manutenção anual do software? Ou ela é mensal?
  4. Quanto custa a mão de obra de um consultor, para customizações ou treinamentos avulsos?
  5. A empresa vai precisar contratar mais mão de obra para implantar o sistema ou mesmo, como usuário de apoio ao projeto
Não pensar nisso, pode trazer sérias dores de cabeça para a empresa. Todo o investimento a ser feito, precisa ser previsto, em boa parte. Surpresas vão gerar stress. Lembre-se, um sistema de gestão integrada, é um casamento que a empresa faz. O Divórcio, é bem complexo, mas muito complexo.



O grupo presente, deverá assim, escolher a empresa a qual fará a implantação, bem como o software a ser implantado.

Daqui, o próximo passo é iniciar o processo de implantação, que também tem seus problemas, mas que podem ser minimizados.

Mas antes, vamos falar um pouco da infra-estrutura, em um próximo post.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Seleção de sistemas de gestão integrada - ERP - Parte 2

Continuando o assunto sobre sistemas de gestão integrada, partimos agora para alguns conceitos, técnicas e dicas para uma implantação menos traumática, de um sistema deste porte.

Sistema algum neste mundo faz milagres, e esta é a primeira regra a ser entendida, e bem entendida por TODOS em uma organização. Não tem Oracle, não tem SAP, Microsiga, Datasul, Microsoft ou outros, que façam milagres por sua organização. E antes de prosseguir, leia-se bem, que isto não é uma crítica a nenhum deles, estamos falando de visão, da verdade, evitando que o software no futuro vire muleta, para quem não quer trabalhar ou assumir responsabilidades.

Se a sua empresa vai mal financeiramente, o software poderá te ajudar no sentido de ter as informações em um dado local, de forma rápida, estruturada. Mas isso também depende de sua organização, como por exemplo, estas variáveis:

  1. O software foi instalado e está suportanto processos previamente definidos, e não uma bagunça. Os softwares melhoram, por que os processos das empresas, melhoram ou exigem mais, por que o seu mercado exige mais delas. Software não define processo
  2. Falta de plano de negócios, ou ao menos, a empresa saber para onde vai, ou seja, o que ela quer em seu mercado, como vai reter seus talentos, como vai agir com questões de meio-ambiente etc. E isso precisa estar claro para a organização
  3. Real necessidade de mudar, e não ficar fazendo reuniões improdutivas. E melhor que isso, real vontade de mudar. E a necessidade e vontade aqui colocada, difere dos conceitos apresentados no livro, o monge e o executivo. Os apresentados nele, são excelentes para liderança
  4. Se houve uso de projetos, em termos de gestão e de planejamento prévio
Vemos, no dia a dia, muitas organizações não fazerem nada do que foi posto acima, mas sim implantar de forma rápida para terem resultados rápidos e, o resultado mais rápido que conseguem, é problemas por falta de funcionalidades, aderência ao negócio, usuários insatisfeitos e assim por diante. O investimento neste tipo de tecnologia, normalmente é alto, pois não envolve somente o software, mas sim toda uma infra estrutura de servidores, melhora nas estações de trabalho etc. Claro, cada caso é um, mas este tipo de projeto tende a iniciar, dependendo do tamanho da empresa, na casa do milhões de reais.

Um software ou qualquer outra iniciativa de porte, não custa para a empresa o que está somente na proposta da empresa que vai implantar, mas há outros custos tangíveis ou não, outros não mensuraos, envolvidos. Vamos exemplificar alguns intangíveis:

  1. Motivação da equipe, pois muitas vezes um software deste tipo, vem agregar profissionalmente para TODOS eles. Se não der certo, o custo disso, é a desmotivação e consequentemente, queda da produtividade. E isso é um custo
  2. O custo do atraso da emissão de uma nota fiscal para um cliente, com prazo de entrega acordado em momento de colocação do pedido. Custo em R$ e o custo que, possivelmente, o cliente irá comprar em outra empresa
  3. Custos das horas extras
  4. Custa a saúde de seus colaboradores, caso o projeto começe a dar problemas. Isso custa fisicamente, mentalmente e financeiramente, para a empresa, com afastamentos ou mesmo para o país, com pedidos de afastamento ao INSS
  5. Custo em R$, e de produtividade, das horas, dias em reuniões para resolver problemas que poderiam ter sido resolvidos, com uma seleção mais metódica. Mal uso do recurso humano, seja de gestores ou de colaboradores chaves
 Muitas vezes, o custo não pode ser visto como custo, mas sim gasto, porque é aquele capital que não se espera consumir. E para os céticos, o intangível, é alvo de estudos, publicações e maiores atenções, pois ele tem influenciado os negócios mundo afora.

Para selecionar um sistema deste porte, existem várias metodologias, aqui não vamos mostrar a melhor e nem a mais correta, mas um caminho a ser seguido, melhorado, ou mesmo, que se use outra, mas USE!

Basicamente:

  1. A empresa precisa saber, conhecer seus processos atuais, e saber para onde ela quer ir, daqui 5 ou 10 anos. Isso será importante para o momento da implantação, customização e afins
  2. Ter um plano de negócios
  3. Ter a estrutura societária defina. Implantar uma holding após o inicio do projeto, que não estava prevista, vai doer, nos bolsos, no tempo, e vai atrasar em muito o projeto. Até porque, ela precisa de investimento por sí só
  4. Ter usuários chaves, aquele que conhecem bem a sua área, e que estarão junto com os consultores, no momento da implantação. Cada área, tem que ter ao menos um usuário chave
  5. Quem conhece a sua empresa, seu negócio é você e seus colaboradores, e não a consultoria. Ela pode auxiliar e muito com o conhecimento de mercado, mas detalhes de uma organização, só o santo de casa. E santo de casa faz milagre sim, é só deixarem e desejarem
  6. Ter a participação e comprometimento de todas as pessoas convocadas para atuar no projeto, isso já no momento da seleção
  7. Entrar em contato com os fornecedores de software ERP existentes no mercado, e agendar reuniões e demostrações para os participantes
  8. Nestas reuniões, o processo de análise é semelhante para todos
  9. Fazer atas das reuniões, com o que foi apresentado, pontos fortes e fracos, promessas de boca que costumam ocorrer. Depois enviar estas atas aos participantes. Em época de seleção, até o contrato ser assinado, tudo pode, depois, começam as frases alegando que não é bem assim. Isso demostra ainda mais a necessidade da empresa saber o que tem e o que quer e
  10. Participação do RH, como agende de mudanças e apoiador
Algumas destas regras, servem até para o desenvolvimento de um sistema integrado pela equipe da empresa.

Tendo isso em mãos, a empresa pode montar um documento, para cada fornecedor, com algumas questões básicas sobre seu negócio, por área da empresa, como segue:

  1. Como o sistema trabalha a função de importação em uma organização?
  2. Como é a forma de consulta ao estoque (por filial, pode ver o que está reservado e afins)? Para empresas com mais de uma filial e que tem estoque centralizado
  3. Gestão de entregas parciais para o cliente, como funciona?
  4. Rentabilidade do produto é tratada no sistema?
  5. Possui Tabela de preços, e como ela funciona?
  6. Cadastro de clientes é completo ? Isso vai da necessidade de cada empresa. Aqui está subjetivo, mas pode ser melhorada com base nas necessidades do grupo empresarial
  7. Suporta notsa fiscal eletrônica e Sped fiscal e contábil? Parece óbvio, mas o óbvio as vezes trás surpresas
  8. Questão tributária de outros estados e países, como o sistema trabalha? Muita atenção para fornecedores estrangeiros, pois estes trabalham com parceiros nacionais. Nossa estrutura tributária é complexa
  9. Controle efetivo para tratamento de transferência de material entre as empresas do grupo, como funciona? E claro, com nota ou com base em uma holding
  10. Flexibilidade na estruturação de código de produto produtivo, como funciona? Besteira, não? Isso dá discussão que você nem imagina, caso não esteja definido
  11. Geração de etiquetas com código de barras no recebimento do material, seja ele produtivo ou não? Isso já permite a idéia do quanto o sistema pode se integrar a uma estrutura RFID, de coletores ou mesmo leitores de código de barras
  12. Como são tratadas as devoluções de material produtivo?
  13. Aplicativo é multiempresa? Como isso funciona? Como o sistema trabalha isso em termos contábeis e financeiros? Atenção aos dados gerenciais, por exemplo. Isso define ainda, ou faz parte, do seu plano de contas. Muita atenção
  14. Empresas centralizadas, mas visualização por empresa e consolidada? Contábil, financeira e afins? Tudo isso é mais fácil com a presença de uma holding
  15. Tempo de mercado desta empresa/prestador? Isso define o quanto este fornecedor pode te atender em termos de mão de obra disponível no mercado. Isso pesa para o tempo do seu projeto e da equipe estar disponível
  16. Trabalha com cronograma de projeto, segundo PMI/Prince/Scrum? Todo mundo diz que sim, mas na realidade, cobre bem isso. Porque depois de assinado o contrato a coisa complica. Tenha um gerente de projetos interno e que possa exigir isso do fornecedor. Isso preserva investimento e tempo dos participantes
  17. Como é a arquitetura do sistema? Uma questão para a TI
  18. Como o sistema adere às mudanças da empresa, que precisa se adaptar ao mercado? Isso é importante, pois evita customizações que são caras, o que é o menor dos problemas. O pior e descobrir que não atende
  19. Empresa faz instalação e otimização do banco de dados? Isso mostra que a empresa/projeto pode ser um custo a mais
  20. Facilidade de integração com outros sistemas de mercado (como SAP, Datasul, Oracle e afins. Todo mundo diz que integra, mas nem sempre é tão fácil. Detalhe este ponto, se isso for importante para o seu negócio
  21. Interface do sistema. É amigável? Algo subjetivo, mas pesa na operação pelos usuários
  22. Como é o tipo de licença do software? Verificar as manutenções anuais, mensais e afins. Pois o custo não pára na proposta, ou seja, o valor do software, mas há outros custos envolvidos
Estas são algumas das questões que precisam ser respondidas, por cada um dos fornecedores.

Já tive a oportunidade de conduzir um processo deste, com esta metodologia, e ele levou 6 meses. Ao menos a escolha foi democrática e houve participação de muita gente.

Sua empresa tem pressa? Bom, seu projeto pode ter problemas no futuro:



Que fique claro, que isso posto aqui, funciona. Não digo que é 100%, mas é melhor que 0%.

domingo, 23 de maio de 2010

Onde estão os profissionais?

Um telefone celular cai no chão, pela enésima vez. Mas esta foi derradeira, algo deixou de funcionar: o display do telefone. Fazia ligações, claro no estilo voo cego, sem ver nada no display.

Bom, ele foi um presente e desta forma precisava ser consertado, e o aparelho não é dos ruins, já tem mp3, câmera, filma, tem rádio, joguinhos, acessa a internet, bluetooth e ainda é telefone.

Sendo lá foi o aparelho para conserto, e a assistência técnica eleita foi uma em um shopping. Apesar de estar em uum shopping, o atendimento da assistência é uma porcaria, mas por estar mais próxima, foi a escolhida. O aparelho foi deixado para conserto, com a ordem de serviço em mãos, a atendente avisou que ligariam para passar o orçamento. A história começa aqui, e o cliente esperasse, ele iria ficar como na imagem abaixo:



Já começaram os problemas por aí, não ligaram de forma alguma, e o cliente foi quem teve que tomar a iniciativa. Ligou, e lá estava o orçamento pronto. Orçamento aprovado, houve necessidade de ir á loja para deixar 30% de sinal. Aqui já se percebeu o profissionalismo das atendentes, uma pintando as unhas em pleno balcão, e outras duas vendo fotos e o cliente plantado esperando, mais uma vez, a boa vontade daquelas criaturas.

 Finalmente, conseguindo deixar o sinal (e veja que isso é dinheiro entrandna empresa), mais uma vez a atendende disse que ligariam para avisar que o aparelho estaria disponível para ser retirado.

Mas como mostra a imagem acima, o cliente mais uma vez resolveu ligar, e lá estava o aparelho pronto para ser retirado. Mas, não ligaram mais uma vez.

Lá foi nosso amigo, retirar seu aparelho que, por sorte tinha uma mais antigo que estava funcionando, onde pôde passar os dias sem o seu, sem perder ligações importantes.

Chegou na loja, ficou mais uma vez plantado esperando atendimento. E veja que a empresa não é grande, e não tem um volume enorme de pessoas para serem atendidas. Aliás, eles têm mais funcionárias, do que clientes. Entregue o aparelho, lá foi o nosso desbravador feliz para casa, mas ele cometeu um erro. Bom, será que foi um erro ou confiou no profissionalismo de quem consertou o aparelho. A última é a mais certa.

Chegando em casa, foi ligar para um de seus contatos, nada de ouvir o tom de chamada. Tentou de novo, poderia ser algo temporário, já que isso ocorre, mas não ouvia o tom de chamada. Resolveu olhar as configurações do seu aparelho, e nada. Foi tentar tirar uma foto com o aparelho, e o mesmo travou de forma a ter que ser desligado!



 Neste estado posto acima, lá foi nosso amigo a maravilhosa empresa. Mas isso também demonstra o profissionalismo, no seguinte:

  1.  Percebe-se claramente que a empresa não tem processo e contrata pessoas sem a menor noção de atendimento
  2. O técnico que fez o conserto, nem ao menos, testou as funcionalidades do aparelho. Viu o display funcionando e pronto
  3. Nem ao menos fez uma limpeza no aparelho, entregou da forma que foi
Voltando à saga, ele deixou o aparelho e ainda perguntou para a atendente se o técnico testa os consertos, mas foi o mesmo que perguntar para uma planta. Desculpe ser repetitivo, mas outra vez, ela disse que quando o reparo estivesse pronto, eles ligariam avisando que o aparelho estaria liberado para retirada. 

Mas o nosso amigo, já PHD em desvios felinos do encontro eminente com a mais conhecida junção de átomos de hidrogênio e um de oxigênio, resolveu nem ligar, esperou uns dias e já foi retirar o aparelho, que lá estava pronto, mas desta vez, ele testou tudo que pôde na loja.

Só para registro, neste tempo em que o cliente esperou, não ligaram mais uma vez. Portanto, infelizmente o que se percebe neste mercado de trabalho, e até mesmo em muitas empresas (há uma contrapartida), é a falta de profissionalismo, a falta de interesse e o que importa é esperar o dia 20 e o dia 5.

Pior do que isso, é a falta de se interessar e aprender mais, buscar conhecimento e ver onde pode melhorar. Isso está presente em todas as esferas de formação do fundamental até a mais alta graduação.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sobre ERP - o exemplo - Parte 1.1

Uma empresa que produz produtos para automóveis, tinha como aplicações, programas desenvolvidos internamente. Bela dia, um dos donos em conversa com seu amigo professor, relatou a estrutura da empresa, as dificuldades apresentadas pelo seu sistema desenvolvido internamente, a dificuldade em fazer manutenções (isso é discutível e um dos problemas mais comuns nas empresas), a falta de aderência ao negócio, etc, etc, etc. Bem, seu amigo indicou um sistema de porte, que está instalado em muitas empresas neste nosso mundo, e se eles pudessem, em outros planetas também, tendo em vista alguns consultores-vendedores que eles tem, como representantes.

Bem, o sistema é um dos maiores e mais cotados do mercado, mas ao mesmo tempo um dos mais caros. E a infra-estrutura de tecnologia para manter e ao menos, implantá-lo, é cara. Bom, aqui não se discute isso mas sim a forma como a seleção foi feita. Indicação de um amigo, sem levar em consideração o negócio, os processos, as estratégias da empresa, visão, quem seriam os usuários chaves entre outras coisas. Além disso, com a total falta de planejamento e de projetos. O dono de uma empresa pode tudo, ele é o dono, mas precisa ter os pés no chão, porque muitos deles não conhecem o seu negócio. O operacional ainda é onde tudo acontece em uma empresa, mas é influenciado pelos mandos e desmandos do pessoal estratégico.

Bem o resultado é que o sistema foi adquirido por alguns milhões, o projeto iniciou, mas está parado. A desculpa foi a crise financeira que se propagou pelo mundo. Os usuários chaves que foram elencados para o projeto, alguns não estão mais na empresa. O retorno, vai ser bem complicado, até mesmo porque a equipe de consultores que tinha efetuado o mapeamento do negócio, estão alocados em outros projetos.

Por isso, tudo começa com um bom planejamento, alinhamento estratégico da empresa e método para seleção.

Sistemas de gestão empresarial : puramente tecnologia da informação? - Parte 1

 Há muitos anos, no mercado mundial temos os chamados ERPs (Enterprise Resource Planning), enfim, os conhecidos sistemas de gestão empresarial ou puramente sistema, como são vistos pelos usuários. Particularmente não gosto do termo sistema isolado, pois em minha vivência acadêmica e profissional, sistema é algo que transcende a área de tecnologia, não sendo um termo original dela.  Mas isso é outro assunto. Prefiro aplicativo, programas ou afins.

Mas o que fazem os sistemas de gestão integrada? Outro nome para o ERP. Percebam que há algumas nomenclaturas formais para se referir a este tipo de aplicativo, e outras informais, como sistema de merda, este, citado pelos usuários quando a coisa não caminha dentro do esperado. Este caminhar dentro do esperado cai em um termo subjetivo, que pode ser positivo ou negativo. Positivo, por que os usuários realmente desejam trabalhar, ser profissionais; negativo, porque os usuários querem voar (enrolar) o tempo inteiro e o aplicativo não dá esta margem. Nas organizações existem, os dois tipos. Melhor, que existam os primeiros!

Voltando ao nosso foco, estes aplicativos cobrem praticamente todo o negócio de uma organização empresarial, e atualmente estão presentes em diversos setores, como hospitais, escolas, universidades, industrias, bancos e afins. Quando começaram, em meados de 90, estes sistemas tinham aplicação em poucos setores. Suas funcionalidades, ou para ser mais macro, seus módulos são os seguintes:

  • Gestão de pessoas - folha de pagamento, recrutamento e seleção, avaliação de desempenho, cargos e salários, medicina do trabalho e afins. É isso mesmo, RH, não se limita a gerar e administrar a folha, mas tem inúmeras outras atividades e funções. E além de tudo isso, precisa ser visto como estratégico, defesa esta, que já foi alvo de outros posts neste blog
  • Financeiro - Contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, relatórios financeiros e gerenciais, crédito (análise de clientes), faturamento, cadastro de clientes e afins. Alguns podem conter módulos separados para criação de cenários, análise de indices financeiros para gestão do negócio e afins
  • Contabilidade - Lançamento do fatos contábeis, históricos e afins. Geração de balanço e razão, o que deve ser consequencia. Ao menos se espera. Suporte ao SPED contábil e fiscal. Normalmente o sistema é integrado e gera muitos lançamentos automaticamente, bastando a contabilidade verificar os lotes e liberá-los, se for o caso e fizer parte do processo
  • Fiscal - gestão de impostos, geração e guias (Darfs e afins). É um módulo complexo, devido a complexidade de nossas leis tributárias. Muitas empresas que comercializam ERP, tem este módulo com parceiros, já que estas são empresas mundiais e seu módulo original não contempla todas estas especificidades de nossa legislação tributária. Deve dar suporte a nota fiscal eletrônica
  • Ativo fixo - módulo que permite o cadastro de bens da empresa, como máquinas, equipamentos, veículos etc. Está integrado com a contabilidade
  • Administração da produção - Permitir a gestão de um PCP, estoques, matérias primas, produtos em fase de produção, acabados, máquinas, planos de produção, MRPII, qualidade (alguns são separados) entre outras funcionalidades de negócio
  • Comercial - Apoio ao dia a dia do departamento de vendas, como emissão de tabelas de preços, plano de vendas, relatórios gerenciais, orçamentos e afins. Alguns tem funcionalidades básicas de um CRM, mas o módulo ou mesmo um sistema inteiro é vendido a parte, pois o CRM é extenso
  • Logística - Pode estar, em algumas funcionalidade/regras de begócio, presente no módulo de administração da produção, mas pode ser separado. Há a possibilidade de ser um sistema a parte, como os chamados WMS (Warehouse Management System) ou sistema de gestão de armazéns. Neste caso, por sí só é um conjunto de aplicativos com foco para a área de logística, trabalhando com estoque, docas, endereços de ruas, gavetas, kits, área de separação, etiquetas RFID, rastreamento, veículos, roteirização etc 
 Mas o objetivo de tudo isso posto aqui, não é falar somente sobre ERPs, mas sim mostrar que este tipo de conjunto de aplicativos, não pertence à área de tecnologia da informação, mas sim a toda a organização. TI deve estar presente para definir e apontar questões técnicas, e se ela estiver alinhada com a empresa, saber se realmente o que esta sendo escolhido, vai atender suas necessidades de negócio.
A escolha de um sistema ERP é algo complexo, que precisa ser efetuado com técnicas, com participação de usuários chaves e gestores de cada área da empresa, para que cada um deles veja os módulos do sistema de um dado fornecedor e, assim possa verificar se ele atende suas necessidades de negócio ou não.

Mas antes de chegar neste ponto, a empresa precisa ter em mãos um plano de negócio, uma estratégica bem definida e delineada para escolher bem o sistema. Cada contrário, ela irá sofrer no momento da  escolha, no momento da implantação e se esta for para frente, no momento em que o sistema entrar em operação. Isso vale para sistemas adquiridos de terceiros ou mesmo desenvolvidos internamente.
Adquirir de terceiros é pior ainda, pois nenhuma empresa entende do seu negócio, e eles não estão alinhados com o mesmo. Infelizmente, para alguns, que faz milagre ainda é o santo de casa, se bem motivado.

Compras por indicações políticas, por que o dono quer, porque um gestor com poder viu e gostou, por amizades, só vão resultar em processos de implantação dolorosos, e se for para frente, um sistema sem aderência alguma ao dia a dia da empresa. Uma vez implantado, torna-se complexa a sua retirada, pois o dia a dia da organização esta dependente dele.

Por isso cabem as técnicas e métodos de seleção de sistemas, alvo de um outro post.

    quarta-feira, 19 de maio de 2010

    Olhem o anúncio! Obra prima...

    "Vaga p trabalhar vis nternet que seria um analista de sistrema, pessoa a qual tem por responsavel a criação de sites e divulgação via internet."

    Nem vô cumenta isso...Mas não resisto! Olha quem está contratatando? E este em um site de certo, respeito, por assim dizer.

    domingo, 16 de maio de 2010

    Pensamentos e frases

    Partindo do livro "Reengenharia"escrito por Hammer, isso na década de 90, as empresas já tinham problemas, dúvidas, problemas gerenciais e afins. Já se falava em 200 anos de administração. Temos um pouco mais que isso, e muito tempo passou, muito foi ensinado e muito foi escrito, mas ainda não se aprendeu nada. As empresas, muitas ainda, se encontram desorientadas em suas ações, mas uma orientação impera: a do lucro, sempre o lucro, de forma fácil, com menos custo. Natural claro, uma instituição ser criada para gerar lucro, mas ambicioso, é a geração a qualquer custo (não o custo em dinheiro, mas de esforços, esmagando as pessoas e etc). Estas empresas ainda estão sem saber como contratar uma pessoa, mas muito antes disto, não sabem nem ao menos o que esperam dela. Como esperar, se não sabem seus objetivos empresariais, não tem visão, missão, não planejam? A empresa é um sistema, baseado na teoria de sistemas de Bertalanffy e, que não é recente, TUDO nela está interligado, não adianta torcer a cara e dizer que tudo isso é teoria!

    Se nada está interligado, então porque quando a economia vai mal, as empresas são afetadas? Por que um simples boato, derruba bolsas, um mercado inteiro, isso quando não mundial? Por que quando uma empresa deixa de faturar, sua produção caí ou mesmo estoques ficam sobrando e com capital investido sem giro? O sistema é isso, a relação do todo, basta escolher o referencial.

    Portanto, mesmo para contratar uma pessoa, a empresa precisa ter claro, os seus objetivos e o papel que esta desempenhará em sua estrutura. Caso contrário, ela será demitida em breve ou, ficará desmotivada por esatr sendo sub-utilizada.

    O que se vê são formas e mais formas, proibições ou não, do que colocar em um currículo, como se portar em uma entrevista, o que dizer, o que não dizer, não mentir entre outras coisas. Não mentir é algo que chega próximo a hipocrisia. Você não pode falar mal das empresas por onde passou? Mas e se ela foi uma empresa ruim, ou você teve um gestor ruim, sendo esta pessoa especialista em aplicar todas as regras que levam ao assédio moral? Você tem que dizer que saiu por problemas de custos, extinção da área ou qualquer outra coisa, que não é verdade, só para deixar feliz o seu interlocutor. Pregam para você não mentir, mas você não pode falar a verdade. Confuso, não?

    Mas tudo isso tem, basicamente duas variáveis: a primeira, a própria falta de conhecimento sobre a organização; e a segunda, apoiada do contingente de pessoas sem trabalho, sejam elas em que nível for. É a massa de manobra (Marx). Para tanto eles criam filtros, pois recebem  muita gente se candidatando as poucas oportunidades de trabalho. Mas ao mesmo tempo, se perdem nos filtros que eles mesmo criam.

    _________________________________________________________________________________

    Se você estuda muito, seja em nível técnico ou superior, não serás contratado porque sabe muito e, seu gestor terá medo de você tomar o lugar dele.

    Se não estudar, a desculpa será que você não tem capacitação, por isso não será
    contratado.

    Se tiver idade acima dos 40 anos, não será contratado, por que está velho (isso na cabeça medíocre do mercado ou porque você quer ganhar mais).

    Se você escapar destes filtros, o selecionador te desconsidera, porque não foi com a sua cara.

    Claro, há pessoas trabalhando. Mas cada um destes eventos acontece na realidade.

    sábado, 8 de maio de 2010

    Dia das mães

    Aqui também cabe uma homenagem à elas. É, isso mesmo no mundo corporativo! Seja em que função for, desde aquelas que servem os chamados cafézinhos, onde muita gente sente a falta, mas do gerente não,  até as que assumem cargos executivos. Enfim, o trabalho dignifica o homem e a mulher também, para que não fiquem dúvidas.

    Elas tem muitas vezes, duplas, triplas, "n" jornadas, seja iniciando na empresa, até o final da noite, quando colocam os filhos para dormir. E antes disso, muitas vezes ainda fazem a lição de casa com eles(as), cuidam do marido (caso ele mereça isso), e da casa. Passam 9 meses de gestação, onde já neste período desenvolvem o amor pela criatura que vai nascer. Depois passam uma boa parte da vida, acompanhando, incentivando (dentro de limites) os passos dos filhos. Para elas, o filho é sempre o "filhinho da mamãe", mesmo que ele seja um troglodita pela vida afora. Mesmo para isso, há limites.

    Muitas que trabalham fora de casa, durante o dia, ligam para seus filhos para saber como estão, como está o dia deles. As que não fazem isso, ainda há tempo para fazer. E as que ficam em casa? São menosprezadas? Claro que não, pois o trabalho de casa é duro, e parece não acabar nunca!

    Ela abre ou abriu mão de muitas coisas para ela, um passeio, um relógio, uma roupa, e outras coisas, para te dar o melhor, sempre.

    A todas as mães, avós, e futuras mamães, um excelente dia, felicidades, paz, amor, saúde e luz!

    quinta-feira, 6 de maio de 2010

    Referência

    Estuda menina, diz um líder de produção à sua colaboradora. Ela responde: meu irmão tem 4 faculdades, experiência e está desempregado.

    O que dizer?

    Cheiro, técnica antiga de administrar

    Cheiro, segundo um dicionário, é a sensação produzida no olfato pelos corpos aromáticos; perfume.

    Aproveitando que já estamos aqui mesmo, vamor ver o verbo, na ação, ou seja, cheirar. Segundo o dicionário: 1 Sentir o cheiro. 2 Exalar cheiro. 3 Dar cheiro. 4 Bisbilhotar. 5 Suspeitar.

    A quinta definição, posta acima, tem relação com este post, mas ainda não define completamente.

    Infelizmente ainda existe pessoas que administram empresas pelo cheiro, pelo dito feeling, colocando o dedo para cima para sentir a direção dos ventos. Confiam em todos, não procuram ver de perto o seu negócio, caminhando por seus departamentos, por sua produção. Chegando de supetão, afinal a empresa é dele ou mesmo ele é o responsável por manter o negócio nos trilhos.

    Deixam métodos de lado, deixam técnicas, alguns nem procuram estudar e o que acredito ser pior que tudo isso: a falta de interesse em ao menso pesquisar alguma coisa sobre no assunto, em ver como o mercado anda. é uma inércia que só não se completa, porque ele ainda usa o cheiro para administrar. Sem dúvidas, o olho do dono é que engorda o boi, mas isso precisa ser acompanhado por outras iniciativas.

    O feeling é algo que muita gente tem, a intuição, o desconfiar de algo, ou saber de algo de forma inexplicável. É natural e devemos usar sim. Ué, caí em contradição? Xii!!

    Claro que não caí. O feeling é necessário MAS, veja bem MAS, acompanhado por técnicas de administração, por métodos, por relatórios, por informação, com planejamento, com projetos. Ter base. Mais uma vez temos o conjunto, formando assim uma sinergia, um todo. Se não for o feeling sozinho, também não pode ser somente de forma contábil, e nem somente de forma financeira, mas de forma sinérgica.

    Administrar uma empresa é uma tarefa complexa e, nos dias de hoje, há um ativo complexo, que pode ajudar e pode derrubar uma organização, mas que deve ser cuidado com a devida atenção: as pessoas.

    Portanto, chute, só no final de semana no jogo de várzea e mesmo assim, não abuse, pois atletas de final de semana podem ter problemas de saúde.

    Aos colegas da área de tecnologia da informação : não façam isso!!

    Trabalhar é algo necessário para todos nós, por diversos motivos que muitas vezes são óbvios, mas por serem desta forma, automáticos, diários, deixamos de prestar mais atenção. Só vemos a sua complexidade quando temos que descrevê-lo, colocar no papel com detalhes ou falar dele para outras pessoas. Um exmeplo simples: coloque com detalhes como você escova os dentes. Começa por onde, em cima, embaixo?

    Voltando ao ponto do post, a necessidade do trabalho tem algumas variáveis importantes:

    1. Para suprir necessidades pessoais e da família, incluímos alimentação, lazer entre outras coisas
    2. O trabalho enobrece o homem, o faz evoluir, tanto espiritualmente e como indivíduo. Financeiramente, em alguns casos. Não é o seu, procure outro emprego ou seja dono do seu negócio. Mude de área
    3. Temos que trabalhar. O sistema exige isso, trocamos nossa força física e/ou mental por um salário, variável, conforme o cargo, habilidades, experiências etc
    4. Nosso trabalho, de cada um de nós, além de fazer o país crescer em termos de produção, o faz em termos financeiros. Pois com nosso salário, fazemos girar a economia do país. O capitalismo é um troglodita, ignorante, se mostra bruto, mas é uma coisa frágil. ele vive da produção e do consumo. Estes dois formam um ciclo. Não consome, não produz. Exemplos? Temos tantos e recentes, vide a crise financeira mundial entre outras
    5. Se você refletir, boa parte das pessoas, passa a vida investindo no trabalho, seja trabalhando efetivamente, estudando, para trabalhar melhor e ganhar mais. Claro, há os que querem viver de brisa, mas isso é outro caso
    6. Seja de gari ou presidente de empresa, o trabalho enobrece, e nenhum deles desqualifica ninguém. O que desqualifica é a falta de competência, por preguiça, por querer levar as coisas na boa e jogar o trabalho pesado nas costas dos outros
    Onde será que eu quero chegar? Até o momento, o que foi posto, vale para qualquer área, qualquer pessoa, qualquer profissão. Enfim, é de todos nós.

    Mas agora falando mais especificamente ao pessoal de tecnologia da informação, a área que é muito técnica, para se manter nela, o que não é regra, precisa-se:

    1. Formação técnica e/ou superior sólida
    2. Experiência profissional sólida
    3. Conhecimento de inúmeras linguagens, bancos de dados, redes, técnicas, métodos diversos
    4. Conhecimento básico de negócio (gestão de empresas)
    5. E agora, a moda das certificações mil
    Tudo isso acima é de graça? Cai do céu? Deus manda? Tudo isso exige tempo, deslocamento, custa e muitas vezes, não é só financeiro, mas custa o tempo que você fica longe da família, do seu lazer, da sua saúde, dos amigos, enfim de outras coisas que muitas gente não conta, por ser intangível.

    Onde quero chegar?

    Quero chegar no seguinte:

    • Vi absurdos em oportunidades de trabalho estes dias
    • Em um dos assassinatos ao profissional, a menosprezar, pediam um analista de sistemas sênior, com inúmeros conhecimento, formação superior etc. Salário 2500,00 como PJ, ou seja, contrato por empresa, com o profissional pagando impostos, se deslocando por conta própria etc
    • Em outro, pediam conhecimento de VMWARE, conhecimento em Linux, Windows, storage (A B S U R D O!!!!!!!), servidores (Blade etc) entre outras coisas - parei, pois veio uma equipe do SAMU, unidade avançada, com desfibrilador, pois quase fui ver o outro lado da vida - Salário: 1.400,00, como consultor técnico!
    Sei que quem tem família é algo complicado, é muito complicado. Mas 1400,00 reais não pagam uma certificação, por menor que seja, por exemplo. Dêem valor ao que estudaram, ao que passaram, aos custos intangìveis em suas vidas. Não se vendam por qualquer coisa, pois se este tipo de anúncio existe é porque tem gente que aceita.

    terça-feira, 27 de abril de 2010

    História de todos os dias: oportunidade de trabalho mas...

    Liga a moça de alguma empresa de seleção para deixar recado:

    - João está?, pergunta ela. O nome é fictício, aliás, todos que estão aqui
    - Não, ele não mora aqui, mas pode deixar recado. Responde o interlocutor
    - Peça para ele entrar em contato com Maria no telefone tal. Pede a moça

    O recado foi anotado e passado por telefone, após localizá-lo, o Sr João. Dias depois, o interlocutor, que recebeu o recado, perguntou se ele ligou e o que era. Bom, era uma oportunidade de trabalho em uma empresa, possivelmente para trabalhar na função de ajudante, o que é um trabalho como qualquer outro. Enobrece. Mas já nos finalmentes do acerto para fechar a contratação, Maria pergunta qual a altura de João? Bom, ele tem 1,65mts..

    Ela responde que infelizmente não vai dar, pois a vaga exige 1,71mts.

    Eu me seguro para tentar ficar imparcial nestes casos. Em contratações até onde sei, não se pode fazer este tipo de filtro, por idade, tamanho, religião mas as empresas ou sei lá como se pode chamar isso, sempre burlam a lei, sempre, é incrível!

    Realmente, o desemprego forma um exército de manobra, e por isso o mercado de trabalho faz o que faz. O pior é que eu tenho que escrever mercado de trabalho, ao invés de qualquer outra coisa que eu tenho mais vontade.

    segunda-feira, 26 de abril de 2010

    O que será que é? Adivinhe...

    Durante o ano todo, em uma organização alguma coisas acontecem entre as pessoas. Tem de tudo um pouco. Mas vamos a uma pequena lista:

    1. As excelentes e chatas brigas idiotas pelo poder, seja pelo seu colega ao lado, com você, ou de alguém da sua equipe com o gestor ou do gestor para com um diretor, ou todos se unindo para derrubar algum coitado
    2. TI é uma área que sobre muito com cobranças, por muita gente achar que ela é de preparação instantânea, ou seja, em 3 minutos está pronto. Por outro lado, há de se dizer que tem muita gente de para-quedas na área
    3. Falsidades, falta de compromissos
    4. Gente que é apadrinhado e enrola o ano todo, e não está nem aí para você ou sua área
    5. Gente que não responde ao seus e-mails ou telefonemas
    6. Tentativas, e as vezes funciona e não dá nem tempo de chegar ao evento que será citado neste texto, de puxar o tapete do outro. Não é bola nas costas é faca mesmo
    7. Gente que te encontra pelos corredores e nem dá um bom dia. Isso se você não for gerente, se for, dá o bom dia, mas com interesse em alguns casos. Pois antes que você chegasse ao cargo, a primeira afirmação era a que valia
    8. Stress, puro stress, para conseguir aprovações, apresentar projetos, e repetir inúmeras vezes o que você já disse para um diretor e ele, se faz que tem memória de gato, ou seja, esquece. Só para não deixar em aberto, eu não sei até onde isso é verdade, que gato tem memória curta, mas é um dito
    9. Enfim, é um luta sobreviver em algumas empresas, durante um ano
     Mas por milagre, em um dia tudo isso parece acabar. Todos(as) aqueles(as) que não te deram bom dia, agora vem te cumprimentar, tapinhas nas costas, abraços e muitas vezes até em seus parentes. Parecem todos amigos, agora não querem puxar o seu tapete, mas mostrar que são amigos(as), bons vizinhos, querem até beber com você, nem que seja um refrigerante. Que maravilha!

    Não, não. não, não, você não ganhou os 140 milhões da mega sena de fim de ano. Aliás isso tem haver com fim de ano, são as festas de fim de ano que as empresas fazem. Sacou? É o teatro corporativo dói.

      terça-feira, 20 de abril de 2010

      Direto ao ponto : onde estão as oportunidades de trabalho no ABC?

      Empresas, selecionadores, gestores, seja lá quem for. Onde estão as oportunidades de trabalho na região do ABC? Onde vocês colocam anúncios? Nas agências? Pode ser, mas e os cargos de gestão, são anunciados onde?

      Eu quero trabalhar, colocar a minha força intelectual para auxiliar, com certeza, a empresa a crescer em seu mercado. Claro, desde que ela deseje! E Claro, para os espantados, que existem empresas que ficam no oba oba, dizem que querem crescer e só fazem trapalhadas na administração. Eu quero uma empresa séria, que queira crescer e onde eu possa colocar minha contribuição. Só quero trabalhar.

      Agora, sei que temos muitas empresas na região do ABC, que tanto gosto, mas conseguir um trabalho aqui é mais difícil que ganhar os 140 milhões da mega-sena de final de ano. Tem gente capacitada aqui, com certeza, que deseja contribuir como eu quero. Tem gente capacitada aqui na região, tanto em termos de experiência como em formação.

      Será que os gestores da região tem medo de perder suas posições? Será? As vagas são boa a boca?

      Tivemos um trimestre com crescimento das oportunidades com carteira assinada, e cadê as do ABC?

      segunda-feira, 19 de abril de 2010

      Processos seletivos são unilaterais

      E lá vou eu para uma entrevista..

      Vejo processos como algo unilateral, do ponto de vista do candidato a ocupar um cargo. Enquanto candidato, temos que passar por algumas fases e outros processos, que quase nos viram de cabeça para baixo. Vamos a alguns deles:

      1. Temos que fazer curriculos para mostrar a nossa capacidade. Muitas vezes não conseguimos escrever tudo que fizemos pois os recrutadores ditam que ele só pode ter duas folhas
      2. Há uma infinidade de regras que devem ser seguidas para o momento mágico da entrevista
      3. O selecionador pode não ir com a sua cara. Por incrível que pareça ele é um ser humano, mesmo que ele se ache Deus por te dar uma oportunidade de trabalho
      4. Temos que fazer as chamadas dinâmicas de grupo
      5. Temos que muitas vezes, fazer testes de personalidade, de atenção (aquele dos rabiscos em fila), Wartegs da vida (teste de personalidade) entre outros
      6. Cuidado com o que fala, pois eles só pegam as questões negativas
      7. Você não deve mentir em um processo seletivo. Mas te ensinam abertamente que você não pode falar mal de seu de seu chefe ou ex-empresas. Você não pode ser sincero
      8. Querem algumas vezes que passe telefones de pessoas que possam dar referências sobre você
      9. Nunca ligue para a empresa com o intuito de saber como vai o processo seletivo. Eles não gostam e vão de achar ansioso(a). Coisa normal em quem realmente deseja trabalhar
      10. Se você fala muito na entrevista, eles te reprovam
      11. Se você fala pouco na entrevista, é tímido, retraido. Então eles te reprovam
      12. Se for homem, não te contratam antes dos 18 por que você vai para o exército; entre 20 e 30 você não experiência; de 30 para cima, tem experiência mas está velho, portanto não te contratam também
      13. Te fazem aquela pergunta chata: porque saiu da última empresa? Sairam comigo!, se responder isso, eles não te contratam; aquela porra não prestava, você foi sincero, mas eles não de contratam porque acreditam que você vai chamá-los de porra quando sair e for em uma entrevista no futuro
      14. Se você ficou menos de um 1 em uma empresa, não tem estabilidade, então você também vai embora antes de um ano, caso te contratem
      15. Se você ficou mais de um ano, é acomodado, então não vão de contratar
      16. Perguntar com quem moras
      17. Se é casado
      18. Se tens filhos
      19. Formação. Se não tem faculdade, não serve. Se tem uma, é teórico, não serve. Se tem mais de uma, vais montar uma rebelião na empresa e és uma pessoa difícil de dominar
      A lista é grande. Mas é para os candidatos, o que sobra? Quem nos ajuda a selecionar a empresa? saber dela? E mais:

      1. Quem nos ajuda a entrevistar o nosso futuro gestor? Ele é uma boa pessoa ou um idiota histérico que só sabe gritar, fazendo em pouco tempo a configuração de assédio moral
      2. Quem nos ajuda a saber, quais são as pessoas que vamos nos relacionar, gestores ou outros colaboradores? Se vão ajudar em nosso trabalho ou ficar enchendo o saco, não nos deixando ser profissionais
      3. Saber como é o clima organizacional?
      4. Se o ambiente é profissional ou amador? Gente, tem muita gente assim, amadores, acredite!
      Portanto somos revirados de cabeça para baixo, mas não sabemos com quem vamos trabalhar, se estamos entrando em uma furada ou não. Isso acontece em qualquer empresa de qualquer tamanho.

      segunda-feira, 12 de abril de 2010

      Brigas IDIOTAS pelo poder

      Direto novo na área. Quando ele entrou na empresa, muita gente ficou receoso, pois mudanças sempre ocorrem nestes casos. Enfim, demissões ocorrem. Inicialmente, ele se mostrou uma pessoa inteligente, com novas idéias, um discurso muito bom, uma politicagem e oba oba dígnos de inveja para quem gosta disso.

      Após passar muita água por debaixo da ponte, as pessoas se conhecendo, alguns debandando para o lado do Sr novo diretor, por acreditarem que ele tinha poder, outros sendo fiéis aos seus gestores e outros na dúvida.

      A empresa precisava passar para uma reestruturação, e este indivíduo fazia reuniões e reuniões, colocava suas idéias, mas milagrosamente após sair da sala de reunião, nada era feito, muita coisa era esquecida. Eram feitas apresentações de projetos que estavam em andamento, com sua participação e aprovação de alguns pontos, mas dias depois ele vinha alegar que ninguém o tinha avisado.

      Começou a perseguir um outro par, um diretor administrativo, e muitas vezes se mostrava desejoso de ver a sua queda, de puxar o seu tapete e assumir a sua área também. Mas cada um no seu quadrado, como dizem por aí. Ele não tinha capacidade para isso.

      Muitas vezes, reuniões eram feitas para mostrar o status de projetos, que já haviam sido discutidos, pura perda de tempo, mas ao mesmo tempo, era pura perseguição com o gerente de projeto e com o seu diretor.

      Muitas vezes, na ausência do diretor perseguido, este tentava corromper o gestor de projetos, falando mal do seu diretor, tentando abertamente levá-lo para o seu lado. Mas ainda existem pessoas fiéis e profissionais, e este não foi. Mas tudo tem um preço, a perseguição foi grande, mas ele era infeliz, pois tudo estava bem documentado, havia método.

      Este jogo idiota, e que ocorre em muitas empresas, a briga pelo poder. Ao invés das pessoas trabalharem e fazer com que a empresa cresça, afinal foi para isso que foram contratadas, busca forma grupos, panelinhas, para atacar outros mais fracos.

      Esta história é longa, mas o final dela foi o seguinte: este diretor foi demitido, porque não estava fazendo nada em prol do grupo. Mas a empresa ficou aos frangalhos.

      domingo, 11 de abril de 2010

      Mudança de status: de empregado para desempregado

      No dia a dia de uma empresa, quando você está lá trabalhando, dando duro, sendo extremamente profissional, colocando a mão na massa, afinal, foi para isso que você foi contratado(a), certo? Muitas vezes os anos se passam e você realizou mutas coisas, deu resultados, apresentou soluções, que muitas vezes não foram aceitas, mas foi você quem fez, e isso importa muito!

      Você e Deus, é que sabem de sua capacidade, dedicação, profissionalismo, honestidade, sempre na busca de poder colaborar e melhorar o dia a dia dos seus colegas e da empresa como um todo.

      Muitas vezes, de forma errada, mas cada um tem um objetivo e prioridades, você as vezes deixa a família de lado, para se dedicar ao trabalho. Mas ninguém vai reconhecer isso, tenha sempre isso em mente, portanto cuidado neste tipo de ação.

      Um belo dia, você é demitido, não importa a causa. Um sentimento de raiva, em alguns casos, ou um sentimento de injustiça na maioria deles, em outros, um sentimento de alívio pois tudo aquilo não estava mais em seus planos, você era mal aproveitado(a) pela empresa. Enfim, muita coisa passa pela cabeça de quem é demitido (a).

      Estando agora em seu novo status, de demitido, após receber as garantias que a lei ainda permite, é hora de pensar em um nova colocação. Alguns, decidem partir para um negócio próprio, e para estes, deixo meus parabéns!!. Mas voltando ao ponto, é neste momento que realmente começam os  problemas. Veja alguns deles:

      1. A desconfiança do pessoal de seleção ou de quem seleciona (que pode não ser do RH), com relação a tudo que você fez em sua vida profissional
      2. Montar um curriculum vitae é uma das coisas mais chatas desta galáxia. Ele realmente prova a existência do conhecimento tácito, ou seja, a gente nunca consegue colocar o que fez na vida profissional realmente, como deseja, seja por dificuldade de expor as idéias ou mesmo porque ele vai ficar longo demais e, sendo assim, será descartado, pois manda a boa etiqueta, que um CV deve ter no máximo 2 páginas
      3. Se você é um profissional polivalente, que atua em várias frentes e faz inúmeras coisas, eles vão desconfiar disso. O mercado pede isso, não é ?!?!?
      4. Se você é um profissional que faz o que é da sua área, eles vão alegar que você vive em uma zona de conforto
      5. Se tem uma faculdade, não tem qualificação
      6. Se tem mais de uma, ou seja, várias pós, é teórico demais
      7. Vai receber ligações onde a pessoa que recebeu o seu CV, faz perguntas, cujas respostas estão todas no CV. Será que ela está me testando? Pode ser, mas acredito que tenha lido muito superficialmente
      8. Visitar agências de empreago, onde a recepcionista está de cabeça baixa, e nesta posição ela continua. E ainda diz que não tem vaga em sua área, pega o seu CV e o coloca em cima de outra centena, do dia, que está em cima da mesa dela
      9. A falta de retorno por parte das empresas, com relação ao resultado de um processo seletivo, sendo ele negativo
      10. Você sabe de sua capacidade, mas parece que tudo que você fez na sua vida profissional, se esvai, na frente de um selecionador(a), dada a indiferença dele
      Portanto, você tem que ter muito equilíbrio para passar por este momento, que realmente é difícil e, qualquer um fica fragilizado. 

      A informação dentro de uma empresa e sua relação com os sistemas internos

      Este texto foi publicado em outro blog, para um curso de pós graduação. Aqui, fiz algumas mudanças mínimas. Mas a autoria é minha.

            Aproveitando um tema discutido em um fórum do curso, em torno do um vídeo do youtube, que tem uma relação com o volume de informação gerada em demasia atualmente, sob uma forma exponencial. Este é um tema que tem muitas variáveis, relações, consequencias e causas. Mas no momento vou focar na questão dos sistemas de informação internos de uma organização.

           Há uma grande dificuldade em manter estes sistemas, o que não deveria ocorrer, se fossem desenvolvidos com metodologia, já estruturados de forma a prever um pouco o futuro da organização. Não se pode dizer que a culpa é unicamente da TI ou da empresa. Normalmente, cada um tem sua culpa no cartório.

      Por estes sistemas internos e posso dizer até, externos (remotos), passam um grande volume de informações. Estão todos interligados, trocando dados diretamente entre bases de dados (o que é o ideal), mas também com utilização de arquivos textos ou xml, a estrutura mais moderna.

      Os negócios crescem, mudam muito rapidamente, ainda por estarmos há anos na globalização. As empresas precisam estar preparadas para estas mudanças, para assim, poderem se manter em seus mercados, enfrentar a concorrência do mundo. Para isso elas precisam de informação, e esta para ser rápida, passa pelos sistemas informatizados.

      Falta uma integração grande, para muitas empresas, entre a área de TI e as áreas estratégicas e/ou pessoas com o poder real de decisão. Do lado de sistemas, temos algumas variáveis, que permitem bem que um sistema tenha problemas no futuro, ainda mais quando falamos de adaptá-los às novas realidades de negócio:

      1.    Falta de planejamento
      2.    Falta de método ou do uso deste
      3.    Bases de dados são contruídas sem uma análise de requisitos. Já tive a oportunidade infeliz de ver um ERP interno cuja tabela de nota fiscal tinha o cabeçalho da nota e os itens tudo junto. O ideal, só para quem não tem vivência, é termos o cabeçalho da nota (endereço, telefone, nome do cliente e afins) em uma tabela e os seus itens (produtos, quantidades e afins) em outra. Isso deixa a base de dados lenta e dificulta a manutenção do sistema
      4.    Falta de conhecimento das estratégias da empresa. Por parte da TI ou mesmo por que a empresa não tem isso em mãos. Um plano de negócios
      5.    Comprometimento da equipe, por vários motivos
      6.    A TI é forçada a trabalhar no esquema, "tudo para ontem" e, ninguém ao menos levanta a bandeira para falar que isso vai gerar um grande problema para a empresa, e para a própria TI

      Do lado da empresa, temos as seguintes variáveis, facilitadoras do caos:

      1.    A empresa não sabe para onde deseja ir
      2.    Se a economia vai bem, gasta dinheiro a rodo, claro, não com a TI
      3.    Falta planejamento
      4.    Falta visão sistêmica
      5.    Falta projeto
      6.    Falta comunicação interna
      7.    Uso da metodologia, e a única, pois as outras são atropeladas por estas. A metodologia "TEM Q". Tem que sair, tem que fazer, tem que dar tempo, tem que funcionar etc
      8.    Falta de apoio dos gestores envolvidos
      9.    Faltam processos, isso mata qualquer sistema. Pode vir SAP, Oracle, que as consultorias só vão ganhar dinheiro, mas o sistema que é muito bom, vai parecer um motor de caminhão em um fusca

      Tudo isso facilita para que um sistema, gerado e idealizado, neste ambiente de total descontrole e falta de método, tenha problemas futuros. Pois quando a empresa precisar realizar mudanças, e estas normalmente refletem no sistema, o desenvolvimento das mesmas por parte da TI, é mais demorada, isso quando o sistema não é condenado e ser totalmente reescrito. Quando um sistema é desenvolvido sem método, e isso não pode-se atribuir muitas vezes à TI, mas sim a pressa da empresa, ele é implantado em ambiente de produção (para uso efetivo), com os seguintes problemas:

      1.    Sem testes satisfatórios
      2.    Cheio de remendos
      3.    Não existe documentação
      4.    Dificulta a TI a contratar mão de obra para desenvolvimento de sistemas, pois esta pessoa precisa conhecer o negócio e entender o código para fazer as adaptações
      5.    Cheio de condições e tratamentos desnecessários. E isso tem um custo para a execução do código
      6.    E muitas vezes, não atende a empresa, que tem que fazer controles via planilha. Este é um indício: quando você acaba de implantar um sistema e os usuários estão usando planilhas em paralelo, algo está errado. Ou o sistema atende ou não atende, controle paralelos são indicíos que a empresa está se deteriorando

      Esta é a forma que o sistema fica:

       

      Isso mesmo cheio de retalhos, partes mal encaixadas, enfim um sistema problemático, que ao longo do tempo vai sendo alterado e carregando cada vez mais este tipo de problema. E os novos.

      Mesmo integrado, um sistema mal construído fornece informações não confiáveis, deficitárias, demoradas, contraditórias e isso, ao longo do tempo acaba por jogar a credibilidade do sistema no lixo. Recuperar isso, demora, junto aos usuários.

      O fluxo de informação de um sistema, deve ser e fluir conforme a macro estrutura de processos de uma empresa, como a sugerida abaixo (oriunda deste blog):



      Além de permitir a visão do fluxo de informações, as relações entre elas, permite ainda um macro processo para ser usado em uma empresa industrial, por exemplo. Caso tenha dúvidas por onde começar a analisar o fluxo, o que não tem um ponto inicial, oriente-se pelo recebimento de material. É este tipo de trabalho que a empresa precisa mostrar para a TI e a TI seguí-lo, para assim chegarem a sinergia. Se não se sabe se um cliente pagou, como a empresa vai saber como está o fluxo de caixa dela e consequentemente, se ela pode fazer investimento, pagar a folha, comprar insumos para produzir etc.Por isso, a informação deve ser clara, disponível na quantidade certa e no momento certo.

      quarta-feira, 31 de março de 2010

      Reflexões de um profissional - interessante!!

      Iniciei minha vida profissional como um ajudante de produção. Roupa suja, pelo trabalho pesado, mãos calejadas, por ter que tirar rebardas do produtos que saiam das injetoras. Descarregar caminhão correndo, era outra atividade, porque em São Paulo tudo é corrido e qualquer parada fora de lugar, impacta no transito de São Paulo todo. Óia, podia até almoçar em casa, ir "de a pé", como diziam os outros. Mas eu tinha que estudar e um dia saí da empresa. Estudar é bom, "seu moço"...

      Com muito sacrifício estudei, gosto disso, mas as vezes tudo isso parece ser ruim. Com muita dificuldade fiz faculdade, aliás, depois de um tempo, fiz até pós graduação. Na minha graduação, a bandeira lançadas pelos professores, e pela proposta do curso, era que o profissional precisa sempre estar atualizado, seja, através de cursos, leitura de livros, e hoje, pela internet. "Bão mesmo", e até hoje o besta faz isso, ficou no sangue.

      Apesar de todo estudo, e com esta pregação na cabeça, muitas vezes fiquei desempregado, e passei muita dificuldade para encontrar trabalho. Eles pregam, "seu moço", que precisamos viver atualizados, antenados, enfim, arrumar espaço nas 24 horas do dia e dos 7 dias da semana, para fazer tudo isso, e ainda, veja que regalia: cuidar da família, ter um tempo para você, ter diversão, descansar. "Óia" que maravilha!

      Mesmo com todo este conhecimento, que acredito que eu tenho, e por seguir certinho a cartilha que o mercado prega e os professores pregaram, me deparei e me deparo, com as seguintes situações:

      1. A moça da empresa que liga para oferecer uma vaga, isso quando liga, pede 3 anos de experiência em dados conhecimentos (processos e conhecimentos que não se faz todos os dias, como implantar um ERP de grande porte. Só se sua vida é de consultor e vive fazendo isso). Não resolve você estudar a academia SAP ou Oracle, mas e a querida experiência? Xi, "seu moço", lá se foi a oportunidade
      2. Pedem inglês. Você pode ter todos os outros 1.567 requisitos, mas faltou o inglês? Perdi mais uma vaga
      3. Você é da área de tecnologia? Sim, todo animado. Conhece a legislação da área de energia elétrica? Não?!? É requisito obrigatório... TI x área de energia elétrica, tudo bem relacionado (até parece
      4. M A R A V I L H A, a vaga serviu! Mas lá a moça perguntar se eu tenho empresa aberta, pois a contratação é via pessoa jurídica, e o valor por hora é de 20 reais. Bom, vou continuar a mandar currículos
      5. O horário de trabalho é das 8 horas as 19 horas, sem extra
      6. Tem que conhecer negócio, para assim poder transformar as requisições em sistemas. Mas o legal de tudo isso, é que as áreas que você vai conhecer, nunca vão te dar oportunidade de trabalho, se você desejar mudar para alguma delas. Engraçado, que foi você que definiu como ela deveria funcionar
      7. Saber se comunicar, saber se relacionar, saber ser político, saber tratar as pessoas, saber ser falso e finalmente, não saber quem você é mais
      É meu amigo, tem tudo isso e muito mais. Leituras de livros e mais livros, da área e de áreas relacionadas. Tudo muda muito rápido e você tem que estar lá, sabendo da mudança. Lançam algo na semana passada e você tem que ter 5 anos de experiência. Caso contrário, a fila anda, só não sei com quem.


      É "seu moço", mesmo com todas estas dificuldades, cheguei a ser gestor. Olha que maravilha! Sou um vencedor, né? Lidar com outras pessoas, outro desafio grande e tentar fazer da vida delas, algo mais fácil, ao menos na empresa. Não permitir que elas passem pelo o que você passou. E muitas vezes, as pessoas ainda dizem que você não faz nada, já que virou gerente. Horas a fio de dedicação para a empresa e concorrente a isso, o fantasma da atualização constante continua a bater no seu ombro. Mas agora, soma-se a isso, a cobrança na família, da atenção para a esposa, para os filhos.

      O equilíbrio entre sucesso profissional e felicidade ainda não fecha, não dá para mandar uma moléculas para lá e para cá. Já tem até pesquisa e livros nesta área. Viu, sei porque eu procuro me atualizar!

       Ahh, esta pergunta que o senhor me fez é pertinente mesmo! Por que eu faço tudo isso, não poderia ser mais tranquilo? Depende do profissional, eu quero ver as coisas darem certo na organização que eu estou ou nas que passei. Alguns, deixam o dia a dia passar se escondendo atrás de um grupo informal forte ou sei lá o que. Cada um é dono de sua carreira. Mas é isso "seu moço", a gente precisa:

      • Planejar
      • Fazer projetos
      • Gerir equipes
      • Trabalhar longas horas
      • Estudar sempre
      • Pensar
      • Ser estratégico
      • etc etc etc
       Ahh, porque eu, como todo este conhecimento estou falando como um cara da roça, ou seja, seu moço?

      Porque quando eu era ajudante, tinha que fazer o meu trabalho, sem ter que pensar em tudo isso, profissionalmente, que expus acima. Realmente, eu fui feliz. Poderia ganhar muito menos, mas era feliz. Eu era livre...

      Eu? Nem vou comentar nada sobre isso.

      O desabafo de um profissional

      A gerência de projetos não funciona neste país! eu não sei por que as empresas querem contratar um GP ou mesmo terem um PMO, se não querem seguir absolutamente nada, não tem método. Todas as coisas são feitas de qualquer jeito, e isso é pior aqui, por se tratar de uma empresa estrangeira. Lá fora, os americanos não querem problemas, e não são tão polivalentes como pregam ao mundo. Ainda existe o Taylorismo, ou seja, eu aperto um parafuso e é isso que faço (este é minha, não pude deixar de registrar).

      Tenho um monte de projetos para gerir, sem recursos humanos, sem apoio de meus superiores, ninguém me apóia. Os stakeholders, todos eles, acabam por virar as costas e dizem que o problema é meu!

      E o meu gestor, ainda diz que não estou trabalhando, não faço nada. Falar outro idioma com o inglês, só me trás mais problemas, pois o fuso do Brasil com outros países é diferente, e assim tenho que trabalhar mais.

      Eu quero abandonar a carreira de gestor de projetos, isso não funciona. Tudo querem jogar para o GP, ele tem que resolver tudo! Até que enfim um companheiro, pensa a área de TI, pois ela normalmente é que tem que carregar tudo, claro, as culpas (Essa também é minha). Mas muitas vezes, o GP está ligado a área de TI. Ihhhh, mais culpa!

      Ninguém faz planos, ninguém lê comunicados. ninguém lê e-mails, inclusive meu chefe, ninguém respeita o cronograma, o cliente não quer fazer nada (e olha que tem coisa que o projeto depende dele, é crítico). Fique tranquilo neste ponto. Se você comunicou por e-mail, está documentado, e ainda mais, caso tenha feito isso em reunião, colocando como o projeto iria funcionar, isso fica ainda mais sério. Muitas pessoas não lêem por falta de tempo, outras por pura preguiça mesmo ou por não estarem nem aí com o projeto. As duas últimas são muito frequentes e jogam a culpa no tempo.

      Este é o desabafo de um profissional sério, sênior. Brigar com a área de gestão de projetos não resolve, mas o entendo. O problema está nas pessoas que muitas vezes não querem levar os trabalhos a sério, dentro das organizações. Hoje, tudo é para ontem, a pressa é inimiga da perfeição. Esta todo mundo assim??!! Maravilha, vamos fechar as faculdades, escolas, acabar com cursos de MBA, pois se vamos continuar assim, trabalhando de qualquer jeito, não precisamos estudar.

      Foi muito difícil ouvir isso, apesar de saber que isso realmente existe, mas temos que fé que pode mudar. Só queremos trabalhar, mostrar que somos profissionais e fazer as organizações crescerem. Só isso.

      Conheço gente que pediu para trabalhar certo, só cobrou isso, e foi demitido. Queria colocar em prática, pois foi contratado para isso.  Isso é fato!

      Direto ao ponto : capital erótico

      Este é o mais novo conjunto de conceitos e/ou características que envolvem a contratação de pessoas. Oriundo de uma pesquisa britânica, onde a beleza exterior da pessoa, seu corpo dentro dos padrões aceitos pela sociedade, ou seja, não obeso. Enfim, as empresas tendem a contratar pessoas que tenham um corpo e uma carinha bonita. No Brasil isso já existe faz muito tempo, e não quero que isso seja entendido como a indicação de um relaxo, ir a uma entrevista de bermuda ou trabalhar com qualquer roupa.

      Mas acredito que o pessoal não tenha mais onde colocar filtro para as contratações, e ficam inventando outros filtros para o volume de candidatos.

      As pessoas precisam trabalhar, têm família para sustentar, e se forem habilitados para o trabalho (formação, experiências e habiliadades), contrate-os. Aliás, o tão querido capitalismo de muitos, precisa destas pessoas no mercado.

      Vamos deixar de FRESCURA!

      sexta-feira, 26 de março de 2010

      Direto ao ponto: vai explorar lá em outra galáxia!!

      Empresa precisa de um profissional para desenvolvimento utilizando a ferramenta java para ambiente WEB. Alguns dos conhecimentos exigidos são Struts 1 e 2, HTML e conhecimentos de J2ME entre outros. Valor da remuneração de 3 mil reais, e a pessoa deve ter empresa aberta.



      Me desculpem, mas não dá para acreditar em um anúncio destes. Isso é exploração ou simples falta de conhecimento! Mas o anúncio é de uma empresa de software, então acredito mais na primeira opção. Ahhh, antes que alguém cogite, é para um profissional pleno.


      Para uma oportunidade destas, e com o conhecimento exigido, no mínimo como PJ, R$ 6000,00. O que já não estaria no melhor dos mundos, mas algo mais imaginável.

      Esta é a tecnologia do momento para desenvolvimento de sistemas, concorrente atual e direta para a ferramenta .NET da Microsoft. São profissionais extremamente valorizados no mercado (por quem sabe). Bem, mas cada um coloca o que quer no valor e vê, se alguém vai pescar.

      Profissionais, valorizem-se!!