segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Feliz 2012

Aos que têm acompanhado o Blog ou mesmo, que tenham passado por aqui porque foram conduzidos pelo Buscador, os votos são os mesmos:

"Tenham um excelente ano de 2012! Cheio de saúde para você e os seus entes queridos, trabalho (ético e profissional), harmonia em seus lares e empresas, muita felicidade, com Deus guiando duas vidas (para quem acredita), bons estudos, boas vibrações e que procurem melhorar cada vez mais o seu dia a dia com a família e no trabalho, não permitindo que fofocas ou outras tentações venham desviar o seu caminho. Caso esteja sem trabalho, que este seja o ano das oportunidades (muitas vezes esta palavra faz a diferença para muita gente), onde em BREVE tenha uma nova colocação no mercado, que esteja dentro de suas expectativas profissionais, éticas, saláriais e etc. "

sábado, 10 de dezembro de 2011

Pensamentos e frases

Sobre o tempo: tem existe alguém que preza pela democracia, que não vê ricos ou pobres e nem raça é o tempo. CADA um de nós têm exatamente 24 horas por dia, ou seja, o tempo é distribuído igualmente para cada um de nós. Ao mesmo tempo que ele é democrático, ele não é renovável, perdeu? dançou! Ela passa mesmo! Portanto, aproveite o tempo que tem, tanto no trabalho, na vida pessoal, nos estudos, para a família. Fácil? Não é, mas é possível.
Algumas dicas:

  1. Organize o que vai fazer no primeiro horário de trabalho. Se possível, trabalhe com projetos;
  2. Organize sua mesa;
  3. Responda e-mails que sejam realmente importantes;
  4. Oriente as pessoas que enviem e-mails objetivos e que realmente você precisa estar ciente. E-mails com cópia para 300 pessoas são complicados e pode simplesmente representar fofoca;
  5. Nas reuniões, tenha claro os objetivos da reunião (assuntos a serem discutidos). Não chegue atrasado. Reuniões tomam um tempo grande e, PIOR que isso, muitas terminam em exatamente nenhuma decisão e/ou sem próximos passos. Recuse as "REPONEs";
  6. Isso vale para os pares. Por que seu tempo é mais valioso que o do outro? (Isso é discutido no livro "O Monge e o Executivo";
  7. A lista é grande, mas precisa de disciplina.
Sobre a sinceridade: não HÁ coisa mais sem sinceridade do que pedir sinceridade. Seja nos relacionamentos pessoais, nos amorosos ou nas entrevistas de emprego. Nos amorosos é comum ouvir "que uma pessoa companheira, sincera..." mas na primeira vez que esta pessoa companheira sincera for contra uma idéia, ação de seu par, o tempo fecha.
Nas entrevistas a emprego pedem para que seja sincero, seja você, mas recomendam que nunca fale mal de seu chefe, por exemplo. Por mais carasco que ele tenha sido, você não pode falar mal dele para o entrevistador, porque corre o risco de não ser aprovado no processo, mesmo que tenha todas as qualificações. A lógica muitas vezes por trás disso é que se você fala mal do seu chefe anterior, vai falar mal do futuro chefe. Como tem muita gente concorrendo a uma vaga, cada um pega o que está mais fácil e apropriado.
Cada um de nós já teve a sinceridade natural, aquela direta, que diz na cara, sem medo de repressões. As crianças são assim. Sinceras. Se querem, fazem, se não querem não fazem. Se gostam de alguém bem, se não dizem que não gostam e pronto. Falam que este ou outro é bonito ou feio, direto, sem escalas. Ficamos adultos e, começamos a engolir sapos, indo a lugares que não queremos ir, ir em festas que não queremos, conviver (isso mesmo, conviver) com pessoas que não queremos, trabalhar com quem não gostamos, fazer o que não gostamos, enfim, a lista de contrariedades é grande e particular de cada um. Quantas vezes você não teve vontade de rir da piada idiota que se lider contou? Mas riu; quantas vezes teve que torcer para o time do seu chefe, sendo que você torce para outro ou nem liga para isso? Porque tem medo de perder o emprego ou ficar mal da foto. Vivemos de ilusão e, podemos perder nossa identidade, só para agradar os outros. Somos orientados a termos empatia ou seja, se colocar no lugar do outro. Mas e os outros, se colocam em nosso lugar? Não quero dizer com isso que devemos ser anti-sociais, brigões, antipáticos e afins. Mas sim, sermos nós mesmos e não um modelo padrão que a sociedade espera.

Uma breve comparação: Medicina e TI

O rapaz estava estressado e foi ao Médico. O volume de trabalho, as cobranças desmedidas, os prazos "sempre para ontem", a falta de planejamento, a falta de processos, a falta de liderança entre outras coisas propiciaram o desencadear de alguns sintomas.

Relatados os sintomas e relatados os possíveis motivos do stress, a médica disse que estressante é a medicina por lidar com vidas. Realmente é estressante, mas uma pesquisa há um tempo apontou a área de Tecnologia da Informação como mais estressante que a Medicina. Realmente a Medicina lida com vidas, é estressante e ao mesmo tempo o médico deve ter interesse pela vida, o que se vê pouco atualmente, ao menos em alguns exemplos que temos acompanhado.

A Tecnologia da Informação não mata ninguém, ao menos declaradamente, mas erros em sistemas, paradas de redes, falta de comunicação (internet, links e afins), problemas com banco de dados que geram paradas ou mesmo problemas em seus objetos (tabelas e afins), falta de alinhamento com o negócio (o que muitas vezes não é culpa da TI, mas sim do Staff que não vê a TI como estratégica), dentre inúmeras variáveis, podem parar uma empresa e ocasionar um grande prejuízo ao negócio, seja de faturamento ou mesmo em seu mercado. Muitas pessoas podem perder seus empregos, e cada uma destas pessoas têm família.

Portanto, uma lida com a vida e a morte, mas a outra tem seu peso na manutenção da vida dos funcionários e suas famílias.

Claro, a Medicina é muito mais importante, mas nem por isso deve desconsiderar o stress das outras áreas, porque ele existe. Não se pode encarar o problema como um "problema que todos passam atualmente e/ou porque esta ou aquela área é mais importante".

Quer saber mais sobre o stress? Leia no link http://www.cerebromente.org.br/n03/doencas/stress.htm no site Cérebro e Mente.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A falta de humanidade dos médicos

Talvez se pergunte o que isso tem haver com o Mundo Corporativo? O lucro a qualquer custo de muitos, é talvez um deles. Mas antes disso, a solidariedade com pessoas que são desrespeitadas todos os dias em Hospitais Públicos e também nos particulares.
Mas o que será que está acontecendo? A saúde está jogada às traças? Sim, este é um dos motivos? E os profissionais (médicos, enfermeiros e toda raça ligada à saúde) tem interesse pela pessoa? A experiência mostra que não.
Certa vez um enfermeiro alegou que tem que ser frio, não pode se envolver, é um trabalho. Sim, tem que ser frio, mas o foco da frieza deve se limitar ao evento, como por exemplo, uma emergência, um ataque cardíado, um AVC, uma parto de emergência e ponto. Mas não a frieza no tratamento, na gentileza, NO RESPEITO à pessoa e a vida, independente de sua classe social!
Cursar medicina é algo complexo, caro, demorado, custoso (qualidade de vida, noites perdidas etc)? Sim, SEM dúvidas e concordo que o médico, assim como os profissionais em geral, deve ter um bom salário e ser reconhecido.
Mas o paciente não tem culpa se o sistema tem corrupção ou mostra uma realidade de ganhos baixos. O paciente não pode ser feito de bola de ping-pong, sendo jogado de um canto para outra, de um médico para outro, fazer exames demorados e consultas que nunca chegam e ver seu problema não ser resolvido!!
Eu mesmo esperei quase 6 meses por uma consulta em hospital público, porque a merda do convênio está em carência (outro câncer no país!!!!!). Chegado o dia da consulta o médico olhou o exame, consultou outros e me encaminhou para outro especialista. Não vi isso no momento como um problema, mas sim o tempo para conseguir uma consulta com este "novo" especialista: no mínimo mais 3 meses!!!!!!! E nesta brincadeira já passei por outros 2 inúteis médicos que não resolveram o meu problema e nem ao menos me explicaram alguma coisa. Eu mesmo tive que pesquisar em fontes confiáveis. Minto!! Eles resolveram sim! Passar receitas com formulas de manipulação, com "300" itens na sua composição, onde você paga 200 reais e, segundo algumas pesquisas, eles levam uma parte deste valor.
Voltando ao grandioso médico citado acima, questionei a criatura (veja que criatura é a palavra mais branda que encontrei, mas substitua por quantos adjetivos indecorosos desejar. Quanto mais melhor), porque a consulta com a especialista iria demorar mais 3 meses, no mínimo. A resposta veio em tom de pergunta: "o que você quer que eu faça?". "Resolva meu problema, porque não é você que está passando por isso", respondi.
Quando o atendimento é particular, o que antes era a falta de interesse em você, agora está somada a ter que preencher um formulário para o convênio/hospital ou digitar no computador. Tudo bem, servirá de histórico, quem sabe? Mas fica a sensação que você está se consultando com a porta de casa.
Outros são objetivos, rápidos e certeiros (no modo de ver deles): "seu filho tem virose!". Nunca vá ao médico no domingo a noite (porque você quer enforcar a segunda-feira, pensa ele), ou na segunda (quer matar a segunda-feira) ou na sexta-feira (quer matar a sexta e ganhar o final de semana para ir à praia).
Realmente tem gente que faz isso mesmo, mas tem gente honesta que precisa de atendimento. Ainda não temos este poder: "Olha seu caganeira, vamos combinar. Deixa minha segunda-feira livre que prometo que na terça me dedicarei à você e ao trono".
E se você for diabético? Meu amigo, aí estarás lascado. E o ser sem vontade (médico), agradece, porque tudo que você sentir é culpa do diabetes e sua, porque não se cuidou. Se a perna doer, é o diabetes que está alto; Se a cabeça doer, é o diabetes que está alto; Se está cansado, é o diabetes que está alto (mas você trabalho de sábado a sábado).

Recorrer a quem? Cremesp? hahahaha.

A falta de humanidade por parte deste profissionais é triste mas a sensação de impotência perante estes....é muito GRANDE!