segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Finalmente chegou o final de ano...(direto aos pontos!)


Ooooba, finalmente chegou o final de ano! Que beleza, para quem gosta desta época. Para as Empresas, dependendo da área é chegada a hora de vender mais e mais, sempre em porcentagens maiores que o ano anterior, começando suas propagandas já m novembro ou até mesmo em outubro. Se cair as  vendas, daqui a pouco começarão as propagandas em setembro até chegar a fazer propaganda do Natal do ano seguinte já no Natal do ano corrente. Puro comércio.

Para outras tantas é a hora triste de pagar o 13o a esta gente que tem vida boa, os funcionários. Que pena que não podemos ter robôs! É, e vão vender para quem. Robô compra? Estamos longe disso. Robô inova, sem chance.

Em muitas, após um ano de tentativas de puxadas de tapete, algumas com sucesso pois é só este que a Empresa vê, brigas, conlúios, politicagem, quem derruba quem chega a festa de final de ano da Empresa. Tapinhas nas costas e tudo bem. Vamos dar uma trégua para a falsidade, sermos flexíveis e depois da festa a gente passa mais um ano brigando por posições, por departamentos, por salários, por status mas os objetivos da empresa mesmo, beeeemm isso é coisa de acadêmico, na cabeça de muitos.

Não tenho Espírito de Natal? Do jeito que está não tenho mesmo.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Em pleno 2012 as Empresas ainda não sabem prestar serviços!!

Era o ano de 1995. Em uma aula na graduação um professor deixou bem claro que as Empresas Brasileiras não sabem prestar serviço. Generalizado ou não, não interessa.

A verdade é que em pleno 2012 me lembro desta afirmação clara em minha mente. Me lembro e praticamente, durante estes anos como consumidor de diversos tipos de serviços é a afirmação que mais é resgatada, pois me deparo com péssimos prestadores de serviços.

Mas o que é um péssimo ou bom prestador de serviços? A linguagem humana é considerada imprecisa em alguns momentos, mas isso é outro assunto, o que importa é definir o bom e péssimo fornecedor:

  1. Pode-se tomar alguns conceitos da qualidade (ISO por exemplo), CRM (Marketing), administração e outras;
  2. Um bom fornecedor é aquele que, basicamente:
    1. Cumpre os prazos acordados com o cliente. Isso por sí só já define uma boa relação, de cliente para cliente;
    2. Entrega o produto e/ou serviço que o cliente adquiriu, nem mais nem menos. Mais é bem vindo sempre e isso não tem relação com a "Lei de Gerson" por parte de nenhum dos lados, desde que não gere custo ao cliente ou seja de comum acordo;
    3. Pontualidade nas entregas;
    4. Comunicação durante todo o processo, não só no momento da venda de forma unilateral, ou seja, somente o vendedor fala e se impõe. Após a venda, o suporte ao cliente é algo crucial, tirando suas dúvidas, comunicando possíveis problemas com entregas (produtos e/ou serviços). Cliente que não é comunicado, começa  a tirar suas conclusões e, que nem sempre não positivas;
    5. Certificado ISO 90xx não quer dizer nada. Auditor vira as costas e a Empresa volta a ser uma zona e isso existe inclusive nas grandes. Deveria ter processo, mas muitas não respeitam e isso não é uma crítica aos profissionais da qualidade, eles sabem do que estou falando. São verdadeiros heróis no Mundo Corporativo. Mas se a Qualidade é seguida, leva a empresa a respeitar todas estas regras acima e as que vierem, pois terá processo e respeito ao cliente.  Caso contrário, só atesta a incompetência da empresa;
    6. Regras foram feitas para serem quebradas, esta é a filosofia de muita gente neste País (muita gente não é o mesmo que todos, portanto, não generalizo!!);
    7. O que ele vende é o que ele entrega, sem surpresas, sem taxas escondidas ou multas de contratos (em arial 2 para não ser lido), sem fidelização (processo ao qual o cliente tem livre-arbítrio e não algema, é construído bilateralmente);
    8. O produto é técnico? O vendedor tem que ser também! Ele pode até não por a mão na massa, mas precisa conhecer o que vende, não um simples decorador de textos, tabelas, imagens etc. Portanto, treinamento para a equipe de vendas é algo essencial e cíclico. É custoso? Custoso vai ser o cliente espalhar que sua empresa é uma porcaria, sem processos e etc. É obrigação e deve ser prática normal da empresa;
    9. Bom atendimento ao cliente, chamando-o pelo nome, por exemplo. Como fazer isso? A Tecnologia está aí para isso, aliada à processos e a cultura da empresa para tal. Cordialidade, respeito ao cliente. Obvio? Mesmo? Poxa, mas muita gente não faz o óbvio.
 E as péssimas Empresas? Como definir? Bem, as que não fazem nada do que está posto acima.

Na minha lista de péssimas Empresas há inúmeras, de várias áreas, de pequenas à grandes. São prestadores de serviços em assistência técnica (eletrônica etc), construção cívil, elétrica, comércio de uma forma geral (mesmo lojas de pequeno porte, onde te atendem da mesma forma que o Tropeço da família Addams.."aaaahhhhhhhh"), Empresas de Telefonia e Banda Larga (sejam as "antigas" ou novas). As novas já começam a mentir pelo site, onde apresentam que vendem uma determinada velocidade, mas na realidade quando se pergunta ao vendedor o mesmo diz que a empresa não comercializa, só velocidades superiores.

E o consumidor fica na mão refém destas porcarias que, para eles, o importante é o lucro. E a lei do consumidor? Bem, é muito boa, mas a execução ainda precisa melhorar muito.




domingo, 16 de setembro de 2012

Faltam profissionais com qualificação ?

Este post expressa uma opinião sem grandes pesquisas sobre assunto. O que é qualificação na realidade? Formação acadêmica? Acredito sim, há falta de caráter das pessoas, honestidade, compromisso, fidelidade entre outras características de personalidade e, muitas delas vindo de berço. Isso sim está em falta!

A lei de Gerson, aquela que remete a levar vantagem em tudo é a mais praticada por muitos. Hoje o funcionário entra na empresa olhando o que ele pode desviar, roubar, onde ele pode obter ganho fácil e depois sair dizendo "não pega nada".

Falta gente comprometida, que o gestor possa confiar e saber que ele estará lá para fazer a sua parte no trabalho, pois foi contratado(a) para isso.

É isso que falta.

Falta padeiro, pedreiro, azulegista, jardineiro, eletricista e muitos "istas" e "eiros", como analistas de sistemas e engenheiros civis, cujo primeiro se encheu se ser explorado pelas empresas que fazem uso de TI, ou seja, praticamente 100%. Os outros sempre foram colocados às margens do mercado e hoje o mesmo mercado que os desrespeitou, paga muito bem e mesmo assim não tem gente.

Há muita gente estudando em diversas áreas, inclusive em nível de pós-graduação seja em especialização, mestrado e doutorado. Mas ao mesmo tempo estão sem trabalho e não tem oportunidade no mercado. Conheço gente com MBA aliada a grande experiência na área financeira que infelizmente está sem trabalho. Também conheço gente com duas especializações e experiência de mercado que não recebe um único telefonema para agendar uma mísera entrevista.

Gente com inglês fluente, experiência e formação sem trabalho. Falta qualificação?!?!?!?!? Muleta, as empresas na realidade não sabem o que querem. Somos bombardeados por reportagens recomendando que devemos estudar, enfim, estar sempre atualizado, mas isso não é certeza, não há correlação forte entre estudo e a certeza de ter um trabalho, um bom salário.

Através do empirísmo o Mundo Corporativo sugere utilizar um script, um papiro que foi encontrado e é utilizado até dias de hoje, com as regras (erradas) de como atuar em uma empresa. É o mesmo descontrole de sempre, estoque e/ou almoxarifados mal controlados permitindo o desvio de mercadorias, é o lucro acima de qualquer coisa, é a falta de visão estratégica de custos (e não o sempre imbecil corte de copo para água), o corte de funcionários operacionais (que colocam a mão na massa), a proteção do departamento comercial que sempre pode tudo e o resto é resto, onde o planejamento é coisa de burocrata, projeto é algo usado sem conhecimento de causa entre outras coisas. Indústrias diversas,  gráficas, empresas químicas, de tecnologia entre outras, fazem o mesmo tipo de ação. Claro há as que trabalham corretamente e com outras abordagens, mas são poucas.

Tem muita gente sem trabalho, qualificada, de boa índole e com experiência, simplesmente jogada às margens do mercado. Por que? Os motivos são inúmeros, indo desde a psicóloga da seleção que não foi com a cara do indivíduo até falta de conhecimento sobre o que a empresa realmente quer e espera de um colaborador.

MENOS, falta de qualificação.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nota de mundança de hierarquia

Ele trabalhou por inúmeros anos em uma empresa química na região do ABC, se aposentou e mesmo assim a empresa o chamou de volta para trabalhar. Profundo conhecedor de suas funções, excelente profissional, dedicado, compromissado e o melhor de tudo isso: MUITO querido por seus funcionários, superiores, parceiros comerciais, fornecedores, prestadores de serviços e inúmeros outros profissionais, amigos e familiares.

Há um livro que versa sobre a Verdade Absoluta, onde pessoas pensam ou falam sobre um determinado assunto de forma semelhante. O detalhe disso tudo é que estas pessoas não se conhecem e estão distantes umas das outras. E isso explica a unanimidade de afeto de inúmeras pessoas para este ser iluminado.

Mesmo acometido por deficiências em sua saúde, esteve sempre alegre, otimista, não esmureceu em momento algum, com uma força incrível para viver o que deve ter permitido que ficasse mais tempo entre nós. Mesmo em seus momentos difíceis parecida que o controle de ponto dos funcionários estava lá, sendo monitorado por ele, não como forma punitiva, mas sim para acompanhar e saber se algo havia acontecido ao funcionário faltoso. Sempre preocupado com eles, sempre com gosto. Não precisou ser professor em sala de aula, mas deixou a todos que o conheceram, uma grandiosa e salutar lição de vida.

Infelizmente o Sr Venâncio nos deixou neste último dia 09/09/2012 para ser levado, sob via expressa sem escalas para uma hierarquia superior, tendo a visão merecida e privilegiada de todos que aqui ficaram. É difícil imaginar que ele irá descansar, não em um sentido negativo, mas estará cuidando dos seus, como sempre fez quando esteve por aqui e com muito gosto.
Que a luz de Deus o ilumine e dê forças à família.

Este post, apesar de muito singelo foi um dos textos mais difíceis de ser escrito, não há palavras para expressar a sua passagem por aqui.

O Mundo Corporativo precisa de mais pessoas como você.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Ser político na empresa sempre salva?

Este é um tema polêmico que na realidade é assunto dos conhecidos grupos informais, ou seja, daqueles que estão organizados entre sí, tem objetivos comuns, mas que não são o da empresa propriamente dito.

São relações entre pessoas que buscam poder e que se unem de forma momentânea a quem tem o poder, ou acham que tem. Infelizmente para se viver no Mundo Corporativo há esta necessidade, escrevo isso com dor, mas é verdade. O que não deve ser entendido como passar por cima dos outros, mas sim contar até dez para não mandar aquele diretor chato e inconveniente às favas. É ter empatia até o ponto em que seus princípios, sua ética, seus profissionalismo não sejam feridos (se é que o envolvido tem princípios). Do ponto de vista do profissionalismo é ser uma pessoa correta, técnica e que se for o caso, acaba se desligando da empresa ou mesmo busca forças na hierarquia para se manter profissionalmente, sem puxação de saco.

Deve-se tomar o cuidado com a tal empatia tão recomendada, pois você viverá se colocando no lugar dos outros, esquecendo de você e muitas vezes vai se deparar com pessoas que passam por cima de tudo isso, inclusive de você.

É receber carteirada de diretor quando você diz que os critérios de acesso a internet são para todos e, que ele não pode acessar conteúdo pornográfico na empresa. Não é tão ocupado!? Como tem tempo para acessar este tipo de conteúdo!? Neguei, e já fiquei com o "X" nas costas. Faria de novo, e de novo e de novo.

Já ganhei tapinha das costas, aquele oba oba, o indivíduo as vezes elogiava meu trabalho na minha frente, mas na minha ausência me chamava de burocrata. Se trabalhar sério, com planejamento, com projeto, ser organizado é ser burocrata, então sou. Mas a praticidade dele não o levou a lugar algum. Coloco estes fatos, pois vivi isso, foi polido nas relações corporativas mas sem puxação de saco. Só contei até dez, coisa que quando era mais novo não fazia, já mandava tudo à merda. No dia em que ele ia me demitir, por questão de formação do grupinho dele e não por faltas profissionais, ele caiu antes. Tudo bem, eu não durei mais tempo na organização, por outros motivos.

Ahhh mas você tem que ser flexível...outra muleta (desculpa). Até suporto mais atualmente algumas idiotices, mas há limite.

O que é colocado em questão é: se você não fizer fazer do grupinho, está fora, mesmo tratando-os bem. A política pode te dar alguns meses o anos de sobrevida, mas a que custo?

Pense.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Dia 5 e dia 20

Tem gente que vive em função do dia 5 e do dia 20 e, não são poucos. Aliás, é natural pois é o dia do pagamento. O dia 5 normalmente, para alguns vem acompanhado de cebolas, pois ao abrir o contra-cheque, chora.

Pagas as contasm quando o salário dá, principalmente após algum período de desemprego sem ganhos, a fase de namoro e tudo de bom pode passar e, começar a valer o triângulo da hierarquia das necessidades.

Rapidamente, o que se deseja dizer é o seguinte: salário não é tudo. Longos períodos sem ver o resultado de seu trabalho pode te prejudicar, tanto psicologicamente como profissionalmente. Psicologicamente, caso seja um bom profissional, com ética, porque quer ver o resultado do seu trabalho, no seu empenho,  de algumas horas a mais, do planejamento, enfim, do que muitos chamam de filho.

Profissionalmente, você não terá histórias para contar em um processo seletivo, mesmo que tenha passado 5, 10 anos em uma mesma empresa. E o pessoal de RH nivela muitas vezes por baixo e cumprem bem a questão da "carreira": a culpa é sua se não houve resultados.

Sabemos que isso pode ser verdade, mas muitas vezes não é.

Pense.

A carreira e a empresa

Dia destes um consultor disse que a "empresa moderna" (sempre tem estas palavras na frase com relação a alguma técnica ou afim) precisa entender que a carreira pertence ao colaborador.

Realmente e este blog já teve alguns posts sobre o assunto. De qualquer forma quando se referímos à Empresa parece que enxergamos o prédio, o local físico, a sua constituição jurídica. Há muito tempo pensava assim também. Na realidade o que precisa ser visto, lembrado, focado é que a empresa são pessoas, cada um dos seus colaboradores, do presidente ao pessoal que faz o trabalho mais repetitivo do nível operacional, sem descrédito nenhum!

Portanto, não é a empresa que precisa entender, saber, se atualizar com relação à gestão de carreiras, mas sim cada um dos colaboradores, inclusive o seu gerente, o seu diretor, o seu presidente. Se ele não souber disso, você terá que buscar pessoas que entendam do assunto, valorizem e principalmente, PRATIQUEM! Este buscar, pode ser buscar pessoas em outra organização empresarial e isso deve partir de você. Não resolve ter consciência de que a carreira é sua e que queres subir na organização, o que é natural, desde que sem pisar nos outros, se o seu gestor não vê desta forma e te barra.

Há outros que não querem subir, preferem o operacional, colocando a mão na massa se sentem mais úteis do que na gestão. Isso não é demérito e sim um objetivo do indivíduo. Já outros querem chegar à presidência, porque tem esta ambição ou mesmo porque querem status e bom bônus para pagar de pensão depois e não ter família. Não é crítica, são alguns fatos reais que podem ser mudados pelo indivíduo. Quantidade de horas dedicadas ao trabalho não refletem em qualidade excepcional do trabalho produzido.

Você é o ÚNICO responsável pela sua carreira. Crie sua carreira, planeje-a e se não der certo, saia em carreira para outra oportunidade.

Pense.

Capital x Saúde x Educação - rapidinho, rapidinho

Talvez haja intervenção no blog, pela palavra, mas é a pura verdade: mercantilizou, FODEU!!

A Saúde e a Educação são duas áreas extremamente importantes para um país! A segunda, talvez ainda mais, pois permite a visão e a criticidade, cobrança por parte de um povo, um povo mais esclarecido e que corre atrás de seus direitos, tanto individualmente como coletivamente.

A proliferação de planos de saúde que não atendem seus conveniados, médicos que se descredenciam, seja por valores baixos de pagamento e/ou pela estrutura deficitária para o atendimento, como falta de medicamentos, instrumentos, "burrocracia" para aprovação de pedidos de cirurgias e afins.

Junta-se a isso a falta de humanidade de muitos médicos, que mal olham dos olhos do paciente e atendem em segundos. É o convênio que manda para reduzir custos e lucrarem mais? Volume para ganhar mais? A falta de interesse pelo paciente? Ou é tudo junto?

Se algum médico ler este post, não se sinta indignado, mas tem muito colega seu MUITO ruim de profissão. Tenho ABSOLUTA certeza que estudastes muito, mas muito mesmo, muitas horas, noites a fio, finais de semana para o espaço, dificuldades financeiras, noites a fio de trabalho e por isso merece o título de DOUTOR mesmo sem um stricto sensu, isso não se deve tirar "uma virgula" do reconhecimento. Deves sem sombra de dúvida exigir boa condições de trabalho, assim como qualquer outro profissional, mas preste um bom serviço. A saúde é um grande bem que temos.

Ao apressado que diz "vai para o SUS então para ver como é". Vamos eu e você, pagamos esta porra para isso, mas é mais fácil resolver de outra forma com a aquisição destes planos e, muitas vezes, ser mal atendido do mesmo jeito. Pague em DOBRO, o que já paga com os impostos, taxas e etc. Pague o seguro do carro, pois já pagas a segurança pública, pague o convênio médico, pois já pagas o INSS, pague o conserto de rodas, pneus, amortecedores arregaçados pelas estradas e ruas que a Prefeitura não conserta, mas já pagas o IPVA. Pague a escola do filho, para deixá-lo amontoado na escola, em cursos de inglês, de informática, de judô deixando-o com uma agenda de executivo, para depois quando adulto, ficar tirando fotos em uma mesa de reunião para mostrar a máquina que o controla (o celular), mas já pagas a escola pública com os impostos em tudo que você compra, mas a deixa lá, à mingua.

De tudo isso proliferam as empresas de seguros, de saúde, de ensino que nem sempre cumprem com o combinado, pois querem ter lucro,  o que é normal em qualquer empresa, mas não a qualquer custo.

Ahhh, mas isso não vai acabar, e as empresas vão fazer o que com seus colaboradores? Isso é um absurdo!! (frase MULETA!). Absurdo é o que pagamos hoje para ter um retorno ridículo!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Rapidinha: a internet e as redes sociais

A internet está aí para quem quer acessar, decidir o que acessar e o que deseja ver. Bem, a complicação já começa neste fato, o que não remete à uma crítica diretamente a esta tecnologia. A crítica é para a falta de noção das pessoas. É noção mesmo, porque elas perderam isso faz muito tempo. E a geração nova, não tem, porque está inserida neste contexto e tende a achar "normal".

Bem, uma conversa entre selecionador e candidato:

- A empresa exige que você faça horas extras, mas não as paga. Ao mesmo tempo, isso vai para um banco de horas, que você dificilmente vai tirar em dia de folga e ao final do prazo legal para pagamento ou folga, a empresa não fará nada, diz o selecionador. O candidato recebe isso positivamente. O selecionador continua:

- O salário é este que te comuniquei (baixo em relação ao mercado) e nossos "benefícios" são assistência médica, assistência odontológica e restaurante no local e, tudo isso será descontado de você (portanto o benefício ficou onde mesmo?), além claro, nos descontos previstos em lei. O candidato recebe isso positivamente. O selecionador continua:

- Aqui não se permite acesso a internet que não seja do trabalho, os acessos às redes sociais são bloqueados (salvo para os casos do Marketing ou departamento que cuide destas redes para a empresa), o acesso a e-mail pessoal também está......barulho de cadeira arrastando...o candidato se levanta e diz:

- Vai explorar sua mãe, isso aqui é uma boca de porco, onde já se viu não acesso a internet, ao meu e-mail pessoal, ao meu perfil no "face" ....diz o candidato indignado.

Esta é uma situação de exagero, mas também não é tão irreal. As pessoas mal começam no novo trabalho e já acessam as redes sociais, postam fotos, comentários, baixando conteúdo sem relação com o seu trabalho / empresa.

Mais profissionalismo, mais contato físico (olho no olho) e menos dependência da internet. Equilíbrio.


sábado, 7 de julho de 2012

Ainda tem gente que pensa assim...

"Fui lá e falei com o diretor, expliquei os motivos da falta de produtos no estoque e que com esta falta, o cliente deixaria de vir ao mercado", diz um funcionário cuja função é administrar o estoque de um supermercado. Ele parou o diretor no corredor da empresa.

O outro funcionário diz, quase que desesperadamente: "cê é loco falar assim com o hôme?!?!?!"

A resposta foi simples, correta e direta: "é uma forma de manter e/ou trazer o cliente para nossa empresa, todos ganhamos com isso"

A lição é que em pleno século XXI ainda existem pessoas que endeusam diretores, gerentes e outros com cargos afins. Aliás, estes se acham superiores (nem todos), esquecem que quem leva uma empresa adiante, em boa parte dos processos, é o operacional. Não se desmerece o tático e o estratégico, mas quem coloca a mão na massa é a base da pirâmide.


Algumas desculpas para não fazer as atividades


Abaixo estão algumas das desculpas ou ações mais utilizadas para não fazer as atividades do dia a dia, ou mesmo e em claro português, enrolar, subjulgar os outros.

Existem funcionários e funcionários, àqueles que gostam de trabalhar, amam sua profissão e não gostam de ficar esperando os famosos dias do mês, conhecidos como dia 5 e dia 20. Gostam de colocar a mão na massa, fazer acontecer, ver os resultados de seus trabalhos.

Por outro lado, há outros que vivem procurando onde podem se encostar, para assim não serem percebidos. Estes, por mais que você pense que podem ser demitidos, são perigosos, porque fingem trabalhar, passam atividades para os menos atentos e, estes, levam a culpa pelos atrasos ou por entregas fora do especificado/esperado. Alguns destes indivíduos podem estar em cargos de coordenação, gestão ou afins e, até mesmo pleiteando um, se achando no direito de "ser chefe" e que, quando isso ocorrer, não precisa trabalhar mais, é só mandar e cobrar. Para alguns, ser gestor é sinônimo direto e certo de não fazer nada, só cobrar, mandar, vigiar e olhe lá.
Mas vamos a algumas desculpas ou mesmo, as conhecidas MULETAS utilizadas no Mundo Corporativo que, serão explicadas em outro momento, com mais detalhes:

  1. O sistema está fora do ar, por isso não entreguei ou não fiz a atividade que você pediu. O Sistema, que na realidade e algo muito maior do que uma aplicação de computador, mas o nome pegou e ficou. Tudo é culpa do sistema, que não funciona, que "dá pau", que trava etc etc etc. Mas se uma das partes do sistema não estiver fora do ar, como a Internet, a criatura tem tempo para ficar logando sua vida nas Redes Sociais. O mesmo usuário que reclama do sistema, nunca teve tempo para participar de uma reunião de troca ou melhoria do sistema, porque seu departamento é muito importante para a organização, como se fosse o único, e sua função mais ainda. A TI leva a culpa de tudo, até do cano que conduz a água na empresa. É a TI que não presta (nem sempre, mas há casos verdadeiros de incompetência), que não treinou (mas no dia o treinando tinha uma reunião marcada, por isso não foi ao treinamento. Ele foi avisado antes);
  2. Isso não é comigo! Isso não é atividade de nosso departamento, é de outro, que não sei qual é. Aqui, falta a visão dos processos da empresa. Ele não precisa saber detalhes, mas saber quem são seus clientes (departamentos que se utilizam de seus serviços) e quem são seus fornecedores (departamentos que enviam atividades para ele). Uma visão macro já permite este entendimento;
  3. Não tenho tempo! Ah, tem sim! Não existe coisa mais democrática que o tempo! TODOS, absolutamente TODOS em as mesmas 24 horas por dia, nem mais nem menos. O detalhe é como cada um gerencia seu tempo, seja na vida pessoal ou profissional. Na pessoal ele tem a internet para pagar suas contas, o microondas para esquentar ou cozinhar os alimentos, a máquina de lavar, de secar entre outras coisas, mas continua reclamando do tempo. Na empresa vive em reuniões, projetos, correndo, apagando fogo, não tem tempo para responder um único e-mail porque não sobra tempo, mas também não sai deste redemoinho, nunca acabam as reuniões, nunca acabam os problemas (para que outros novos apareçam), vive apagando incêndio, não tem tempo de planejar duas atividades, de sua equipe, de construir projetos com início, meio e fim, morre nesta vida;
  4. Comprometimento, palavra que muitos gestores gostam de usar. Você tem que vestir a camisa da empresa. Recomendo, vista mesmo a camisa de força. Quem é profissional é responsável, está preocupado naturalmente com resultado, tanto para a empresa como para sua vida profissional. Ver um projeto chegar ao fim, com a entrega conforme o combinado, mesmo que tenham ocorrido problemas, o que é natural, mas estava em um ambiente controlado pelo projeto, com todos os envolvidos cientes das ocorrências. O comprometimento neste caso é natural, pois a empresa tem um profissional. Não precisa de ninguém falando aos ventos que a equipe precisa de comprometimento, isso é puro jargão;
  5. Reuniões e seus horários. As reuniões são alvo de muitas críticas, porque segundo alguns, não servem para nada. Realmente não servem se forem demoradas, sem objetividade, sem pauta e no seu final, sem responsáveis pelas ações que foram apontadas durante a mesma. Atividade sem data e sem dono, não acontece. Ao mesmo tempo, as pessoas tem a péssima mania de chegar atrasadas às reuniões. Eu porque estava no telefone, ou foi o cliente, ou estava respondendo a um e-mail importante (sempre nas reuniões aparece algupem que receb um e-mail importante) ou sei lá o que mais. Bem, alguns chegam no horário combinado e, muitas vezes têm que esperar as criaturas que estão atrasadas. Por que o tempo dos atrasados é mais importante do que os que chegaram no horário? É simples: é pura falta de consideração e educação! Isso quando não ocorre da reunião começar, e aos poucos irem chegando os atrasadinhos e, cada um quer saber o motivo da reunião e o que já foi dito! Já larguei reunião no meio por causa disso, tinha outros compromissos mais importantes. Eu estava lá, dedicando parte do meu tempo.
Pense. E não venha com a muleta do "é assim mesmo", isso já está batido. Pense mais, você é capaz.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Assim é fácil

Mesmo sabendo que está errado ou na ciência da sua análise que está certo, algumas pessoas, sob o pretexto de serem práticas e que não podem perder tempo, deixam de ouvir ideias e comentários de seus colaboradores, pois se escondem atrás do adjetivo de chefe, gerente, diretor ou seja lá o título que deram para esta pessoa na hierarquia de uma corporação. Assim é fácil...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

ERP não é, faz, manda, decide...

      Um ERP, mais comumente conhecido como Sistema de Gestão Empresarial cujo objetivo é: integrar as áreas de uma Empresa (fiscal, contabilidade, logística até certo ponto, produção, comercial, financeira e outras), a partir de seus processos (esta é uma das bases), permitindo que a informação circule da organização de forma otimizada, estruturada e assim, possibilite a tomada de decisão. 
      Só no parágrafo acima há um grande conjunto de palavras que citam a importância do ERP e/ou são esquecidas por boa parte daqueles que desejam implantar um sistema deste porte. 
      Não se discute aqui, se ele será um pacote adquirido de terceiros, já pronto ou se será desenvolvido internamente. 
      Bem, vamos a alguns fatos, cuidados, dicas, avisos, rezas, enfim, orientações sobre este software que, talvez mais uma vez, não serão seguidas:



  1. A Empresa precisa de um plano, ou seja, precisar ter um plano de negócios claro para ela, para onde quer ir, enfim, suas Estratégias;
  2. Precisa ter processos bem definidos, os processos são a espinha dorsal. O ERP a "simples pele" para dar forma; 
  3. Planejar bem como será a implantação, seja ela feita por terceiros ou pela equipe interna de TI (Quando adquirido de terceiros ou desenvolvimento internamente);
  4. Se for comprar pronto, fazer um processo de seleção para escolha do ERP, que não é uma tarefa simples, demanda tempo e participação de pessoas chaves. Mas é muito bom que tenha processos bem definidos e alinhados. Não tem, melhor nem começar a pensar em sistema, arrume a casa antes em termos de processos, aliás, se não tem um plano de negócio, pense neste antes, depois parta para os processos. O que? muito burocrático? Demora? Não é prático? E a sua praticidade de levou até onde? Pense...isso é administrar e não simplesmente deixar a vida, o mercado te levar;
  5. Você sabe quando vira um Dentista ? Quando chama fornecedores de ERP para sua Empresa, fala de seu faturamento, de suas filiais. Eles abrem o sorriso, tudo pode, tudo o sistema faz, tudo é fácil, os sistemas dos parceiros, dos parceiros e dos parceiros são integrados tendo em vista um padrão XYZ que, pode existir, mas antes de chegar a existir, depende de pessoas. Bem, voltando aos dentes, a relação faturamento, quando maior, "mais dentes" aparecem na boca do fornecedor candidato. Tudo lindo. Não importa se você tem processo ou não, o sistema gera tudo sozinho, o sistema gera processo (cobra tem sovaco? pois é...tire suas conclusões). Cuidado com promessas, depois que você desembolsar alguns milhares ou milhões de reais, é complicado voltar atrás. Aí aparece dente careado, tratamento de canal ali e aqui, uma mancha na boca que pode ser algo nada bom e assim vai;
  6. Software não define processo. Ahh, o software não deixa fazer isso ou aquilo. Ele foi programado assim, e pode ser uma deficiência. Se ele faz, não faz, ou faz "mais ou menos" e na seleção que isso terá que ser validado. Como? Se sua empresa tiver processo, a questão é "simples": como o seu sistema trata a geração de uma duplicata? Como trata a relação entre pedido de compra e recebimento de materiais? E recebimento de material parcial? E quem tem SOX, como é dada a entrada de itens com algumas diferenças de quantidade? Entra? Há consideração das variações? Como faço? Isso é só uma amostra. Simples? Básico? Tem sistema que não faz ou não faz bem;
  7. Devo deixar claro que os processos de uma empresa devem ser coerentes. Processos desenvolvidos para favorecer práticas ruins de gestão, não contam. São construídos para agradar a alguém e não às melhores práticas nas empresas. Por isso deve-se tomar o cuidado para não querer informatizar o que é errado (em termos de legislação e afins) e absurdo;
  8. Por incrível que pareça, para tristeza de muitos, as pessoas são importantes e continuarão a ser. A Tomada de Decisão é algo inerente às pessoas e, para tanto elas precisam ter informação de qualidade, na hora certa e na quantidade certa. Com bases em seus conhecimentos, experiências e informações que tem em mãos, podem tomar decisões. O Sistema é o meio e não o fim na Tomada de Decisão;
  9. Pessoas devem saber Decidir. O sistema não fará isso por você, a não ter em tarefas automáticas de presentes na OPERAÇÃO (tem insumo, produz; não tem, emite ordem de compra e alguém dará andamento a isso);
  10. A área de TI deve ser envolvida do processo de seleção do software ou mesmo, no processo em que há demanda para o desenvolvimento interno. Ao mesmo tempo, não é a única responsável, cada área é responsável e tem que ter representantes tanto na escolha, como nas definições, acompanhamento, participação no projeto, execução das atividades inerentes a projeto e assim por diante. Um ERP é para a empresa e não só da TI;
  11. A TI precisa estar alinhada ao negócio e a Empresa deve reconhecer a TI como estratégica ou se não desejar assim, como um departamento que DEVE ser envolvido nestas questões. Aqui se peca muito, toma-se decisões e deixa-se a TI de lado, segundo a última a ser comunicada;
  12. A frase "...não adianta ser pai, tem que participar" vale para projetos deste porte. Não adiante pagar, tem que participar. Isso vale para TODA hierarquia;
  13. O que funcionou no seu concorrente, pode e vai funcionar muito, mas muito mal para sua empresa (tá vendo como as pessoas podem ser sugestionáveis). Seu concorrente pode ter os processos em dia e sua Empresa não, por exemplo. Há todo um conjunto de variáveis que permitem o sucesso ou não de um projeto deste porte;
  14. Sucesso é subjetivo? Bem, vou definir sucesso de forma a deixar mais palpável: relação entre escopo (amplitude do seu projeto; o que ele vai cobrir de processo de negócio) x tempo (duração, em dias ou meses. Anos? Complicado, mas já aconteceu em uma empresa de grande porte) x custos (Opa, R$). Traduzindo a primeira parte da fórmula do sucesso : seu projeto cai custar 1 milhão de reais. O sucesso ocorre quando o projeto termina no prazo (tempo), dentro do escopo (o que foi previsto) e dentro do custo previsto de 1 milhão. Levou menos tempo, tende a custar menos (opa, lucro); terminou no prazo e sem gasto a mais ou a menos (fechou a conta, maravilha); fechou no tempo, mas com custo maior (usou mais recursos, como mais pessoas trabalhando em uma tarefa. era previsto uma, colocaram 3 pessoas por três meses) isso eleva o custo. A variável tempo é independente do custo, mas o custo é dependendo do tempo. Projetos tem riscos, podem sofrer impactos o que é natural, mas para isso tem o gerente de projeto para acompanhar e trazer o projeto para seu escopo, tempo e custo. Se não der, ao menos estará controlado e todos estarão sabendo (ao menos devem saber). A última variável, subjetiva, está relacionada ao cliente interno (usuário), ou seja, o ERP permitiu que seu trabalho ficasse mais produtivo, organizado, fluindo no dia a dia e todas as suas necessidades de processos foram atendidas pela sistema? Se sim, fecha o sucesso do projeto.
       Há muito o que se escrever e falar sobre o assunto. Esta é a uma base. 



segunda-feira, 16 de abril de 2012

Onde estão os mestres e doutores?

Por estudar demais, ser qualificado, alguns milhares de profissinais (segundo uma reportagem) fora colocados na rua, com a muleta dos "custos altos". Muitos professores com títulos de Mestre e Doutor deixaram de ministrar aulas em uma instituição.

Em uma país onde não há cultura da Educação, onde boa parte dos atores têm sua culpa em parte do processo, seja ele o Governo, as famílias, as Empresas, alguns indivíduos na qualidade de discentes, algumas Instituições entre outros, não é de se surpreender uma ação destas.

Não cabe dizer se a aula melhora ou piora ou se um título faz milagres. Cabe sim a questão de quem vai formar as pessoas, formar o País, quem vai pesquisar? Algumas Empresas, no seu imediatismo, onde tudo é fácil, rápido, mas com resultado pífio (isso se houver) e sem método científico?

É a contramão do que se ouve, se lê e se vê nos notíciarios, onde a falta de qualificação deixa vagas abertas. São níveis diferentes? Mais muletas. O País nunca valorizou sua mão de obra, não valoriza a educação e aí está mais uma prova.

Estudou demais, RUA!

É com muita tristeza, inconformismo que lido com estas ações.

Bem, se alguém souber como estes mestres e doutores estão "se virando", informe nos comentários. Não é pesquisa, não vamos resolver o problema, mas é uma forma de saber onde estão estas pessoas que tanto dedicaram seu tempo (e isso custa R$, mais o "custo" da falta de convivência com a família etc).

As derradeiras vezes...

                                        Créditos da foto acima http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Sao-Bernardo/

Foram algumas vezes em que está imagem foi colocada em projetos, cujo objetivo era salvar uma Empresa, seus projetos, seus processos, seus funcionários etc. Escolhida em uma época de stress extremanente intenso, foi a que melhor representava a época e, ainda nos dias de hoje trás as lembranças não tão positivas. Quem vive de passado é Museu dissem especialistas e não tão especilistas. Bem, se você não tivesse nascido no passado não estaria lendo este post hoje. Se não estivesse estudado no passado, não estaria onde está hoje ou, vá estar conforme seus desejos.

Esta figura representa um cão que tem o instinto e é treinado para salvar vidas. Forte, na figura olhando para o Horizonte, disposto a salvar uma vida ou encontrar alguém em perigo. Não tem imagem melhor para representar aquelas situações.

Foram projetos, planejamentos, processos, criados e desfeitos, deixados de lado como em um toque de mágica (amadora e muito ruim por sinal). 

Onde a cabeça dura, a falta de visão, enfim, a falta de desejo permitiu que "nada" fosse para frente. Tudo isso venceu a técnica, a insistência, o profissionalismo de quem queria ver a coisa caminhar, ver um dia seus colaboradores felizes, de ver o resultado de seus trabalhos. Continuar empregado? Não importava, se tudo tivesse dado certo e o seu trabalho ser a mola propulsora de um Mundo Corporativo melhor (em sua unidade). 

Mas não deu certo, não quiseram que desse certo. Daí ficaram as doenças psíquicas e quem sabe, as físicas. Ficou a experiência o forte feeling de saber, mesmo em outro lugar, onde uma reunião vai terminar, onde uma ação vai terminar, onde desvios de caminhos, de processos vão terminar. 

Ver pessoas competentes cairem no meio do caminho, aos poucos, ao longo dos anos. Outros, encostados, verdadeiras colunas de um Templo (e e alguns casos, porque gostam de ser assim). Profissionais destruídos e outros, nem ao menos tomam ciência disso.


Horas, dias, meses de intenso trabalho, de reuniões, aguentando todo tipo de gente, hora funcionários, hora Gestores, hora consultores, hora tudo isso junto. Por muitas vezes a luz no fim do Túnel foi vista e ao mesmo tempo, era apagada, pois se planejava e tudo era jogado fora.


Projetos, layouts, a cara a tapa perante os funcionários para defender projetos que, depois não davam em nada. Eram desmontados rapidamente, como um castelo na areia. 

Que resultados há para mostrar em uma entrevista, por exemplo? Não há, não deixaram... 







terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Educação II

Eu não sei como escrever este post. Vivemos em um globo praticamente TODO capitalista, onde esta porcaria de dinheiro está envolvido em praticamente tudo que se faz na vida. Dia destes estava assistindo uma série de nome Terra Nova, onde um grupo de pessoas estava iniciando uma voda nova, bons milhares de anos, em meio a dinossauros e etc. Ficção à parte, um dos erros deles foi mais uma vez criar uma porra de moeda, deveriam partir para o escambo ou qualquer outra coisa, menos isso! Bem misturas perigosas à parte, vamos ao assunto: no final do ano de 2011 o grupo Anhanguera demitiu 680 professores, informação esta que está publicada em inúmeros canais na internet. Estes professores têm titulação, ou seja, são mestres e doutores.

Realmente, titulação pode melhorar ou não uma aula. Mas o país precisa destes mestres e doutores, precisamos de pesquisadores, com metodologia, com conhecimento científico e, ao mesmo tempo, para criação de novos conhecimentos. Ou alguém acredita que a descoberta de novos tratamentos para doenças, novos remédios para cura desta ou aquela enfermidade, criação de novos conhecimentos para a medicina, administração, estatística, física enfim, para todas as áreas vem de pesquisas no google? Não, vai muito, MAS muito além disso. Além de aulas estes profissionais podem e devem ser usados na pesquisa.

Qualquer país, ele só cresce calcado na educação. Temos inúmeras deficiências em nossa cadeia educacional, partindo no nível fundamental e ecoando no ensino superior.

Formar um mestre e um doutor custa dinheiro (mais uma vez ele aí!!), mas também custa tempo de estudos, dedicação, muita pesquisa séria, muitas vezes custa a saúde da pessoa (pelo stress das pressões, prazos, escrita de artigos etc), custa o casamento pela falta de tempo para o conjuge (tem gente que quer que você seja mestre ou doutor, desde que não haja esforço das partes envolvidas), cobrança da família (nunca está presente, ou "só estuda") entre outras coisas.

Mas quem não faz, não sabe a dificuldade!

Sempre digo que se mercantilizar..f.d... Não sou a favor de ensino privado, da mesma forma que não sou a favor da saúde particular ou de pesquisas para medicamentos para curas ou tratamentos de certas doenças. O capital sempre vai falar mais alto. Claro que, estatizando, o Estado precisa oferecer um serviço de qualidade. 

De volta ao ponto, educação particular é oferecido por instituições privadas, que na realidade são empresas. Empresas querem um custo menor, o que não é errado, mas há limites para estes casos. Quanto mais lucro melhor, com custo menor e menos gente trabalhando. E se o cliente (aluno) reclamar ,o funcionário é chamado para esclarecimentos ou é demitido (no caso o professor).

Isso mostra como vai nossa educação. Estudar para que? Se não estuda, não trabalha por que não tem qualificação. Se estuda, tem qualificação, mas ganha mal, é demitido ou nem trabalho tem porque você é um custo alto.

Precisamos mudar esta cultura, ou então entrega esta vasta terra para os EUA, China ou quem quiser.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Histórias de todos dos dias em "A educação"

Ao que se lê, o mercado está comprador (como diz o jargão de negócios), em termos de contratações de profissionais. Há um grande número de vagas sobrando, porque alguns setores alegam que não há mão de obra, como por exemplo, a Construção Civil e a área de Tecnologia da Informação, só para citar alguns exemplos. Motivos? Segundo estas fontes a falta de mão de obra está relacionada com a falta de qualificação dos profissionais, algumas profissões simplesmente perderam muita gente, como é o caso do pedreiros, telhadistas, padeiros entre outros. Profissões simples, cujos profissionais foram ao longo das épocas mal tratados e colocados de, certa forma, à margem do mercado. Hoje eles são procurados e são bem remunerados.

Nas profissões mais técnicas como a Engenharia e a Tecnologia da Informação também se observa a falta de profissionais qualificados, já que as empresas estão buscando mas não acham. Mais uma vez jogam a culpa na falta de qualificação. Mas tem gente se formando em engenharia e ao mesmo tempo tem gente se formando na área de TI, inclusive em cursos de mestrado. Tem muito engenheiro que foi marginalizado há algum tempo, porque o mercado sinalizou que haviam muitos e com a baixa demanda e grande oferta, os salários foram achatados e os profissionais foram jogados para escanteio. Agora falta gente?

A área de Tecnologia da Informação é uma ciência, com suas fantásticas ramificações (banco de dados, inteligência artificial, desenvolvimento de sistemas, metologias, games entre outros) tem grande poder para se alinhar ao negócio de uma empresa (precisamos que a empresa veja isso também), mas por muitos anos seus profissionais foram, em parte, tratados como tímidos, introvertidos, anti-sociais entre outras coisas, menos profissionais! Quebrou um cano, é culpa da TI; choveu é culpa da TI; a TI não viu isso ou não viu aquilo.  Agora sentem a falta de profissionais. Muitos estão abandonando a área, porque não aguentam mais este tipo de relação, falta de respeito, falta de valorização, a pressão por resultados absurdos, prazos apertadíssimos entre outras coisas.

Falta de qualificação tem relação com a educação. Temos sérios problemas educacionais neste país, começando pela base que é o ensino fundamental e médio, mas ao mesmo tempo falta a cultura da educação no país. O professor não é babá de ninguém e a escola não é depósito de criança. A educação que faz com bons profissionais sim, mas com apoio da família (sempre!), do governo e da sociedade como um todo.

Tem muita gente se formando, seja no nível técnico ou superior, gente boa. E temos o contrário disso também, onde temos crianças e adolescentes saindo das escolas sem saber ler e escrever, porque o governo quer passar todo mundo para dizer que somos uma país alfabetizado e, por outro lado a família não acompanha o desenvolvimento do filho e, não cobra isso do governo. Hoje, se o professor manda recado para os pais, eles podem ir até à escola (quando vão), mas é para agredir o professor. Falta base em muitas famílias e não pense que é somente nas classes mais baixas.

As empresas, e ainda existem exceções graças à Deus, não valorizam a educação, mas jogam a culpa que falta qualificação (a qualificação vem de onde mesmo?). Mais uma das muletas corporativas para problemas que, muitas vezes, elas mesmo criaram.