sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Ser político na empresa sempre salva?

Este é um tema polêmico que na realidade é assunto dos conhecidos grupos informais, ou seja, daqueles que estão organizados entre sí, tem objetivos comuns, mas que não são o da empresa propriamente dito.

São relações entre pessoas que buscam poder e que se unem de forma momentânea a quem tem o poder, ou acham que tem. Infelizmente para se viver no Mundo Corporativo há esta necessidade, escrevo isso com dor, mas é verdade. O que não deve ser entendido como passar por cima dos outros, mas sim contar até dez para não mandar aquele diretor chato e inconveniente às favas. É ter empatia até o ponto em que seus princípios, sua ética, seus profissionalismo não sejam feridos (se é que o envolvido tem princípios). Do ponto de vista do profissionalismo é ser uma pessoa correta, técnica e que se for o caso, acaba se desligando da empresa ou mesmo busca forças na hierarquia para se manter profissionalmente, sem puxação de saco.

Deve-se tomar o cuidado com a tal empatia tão recomendada, pois você viverá se colocando no lugar dos outros, esquecendo de você e muitas vezes vai se deparar com pessoas que passam por cima de tudo isso, inclusive de você.

É receber carteirada de diretor quando você diz que os critérios de acesso a internet são para todos e, que ele não pode acessar conteúdo pornográfico na empresa. Não é tão ocupado!? Como tem tempo para acessar este tipo de conteúdo!? Neguei, e já fiquei com o "X" nas costas. Faria de novo, e de novo e de novo.

Já ganhei tapinha das costas, aquele oba oba, o indivíduo as vezes elogiava meu trabalho na minha frente, mas na minha ausência me chamava de burocrata. Se trabalhar sério, com planejamento, com projeto, ser organizado é ser burocrata, então sou. Mas a praticidade dele não o levou a lugar algum. Coloco estes fatos, pois vivi isso, foi polido nas relações corporativas mas sem puxação de saco. Só contei até dez, coisa que quando era mais novo não fazia, já mandava tudo à merda. No dia em que ele ia me demitir, por questão de formação do grupinho dele e não por faltas profissionais, ele caiu antes. Tudo bem, eu não durei mais tempo na organização, por outros motivos.

Ahhh mas você tem que ser flexível...outra muleta (desculpa). Até suporto mais atualmente algumas idiotices, mas há limite.

O que é colocado em questão é: se você não fizer fazer do grupinho, está fora, mesmo tratando-os bem. A política pode te dar alguns meses o anos de sobrevida, mas a que custo?

Pense.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Dia 5 e dia 20

Tem gente que vive em função do dia 5 e do dia 20 e, não são poucos. Aliás, é natural pois é o dia do pagamento. O dia 5 normalmente, para alguns vem acompanhado de cebolas, pois ao abrir o contra-cheque, chora.

Pagas as contasm quando o salário dá, principalmente após algum período de desemprego sem ganhos, a fase de namoro e tudo de bom pode passar e, começar a valer o triângulo da hierarquia das necessidades.

Rapidamente, o que se deseja dizer é o seguinte: salário não é tudo. Longos períodos sem ver o resultado de seu trabalho pode te prejudicar, tanto psicologicamente como profissionalmente. Psicologicamente, caso seja um bom profissional, com ética, porque quer ver o resultado do seu trabalho, no seu empenho,  de algumas horas a mais, do planejamento, enfim, do que muitos chamam de filho.

Profissionalmente, você não terá histórias para contar em um processo seletivo, mesmo que tenha passado 5, 10 anos em uma mesma empresa. E o pessoal de RH nivela muitas vezes por baixo e cumprem bem a questão da "carreira": a culpa é sua se não houve resultados.

Sabemos que isso pode ser verdade, mas muitas vezes não é.

Pense.

A carreira e a empresa

Dia destes um consultor disse que a "empresa moderna" (sempre tem estas palavras na frase com relação a alguma técnica ou afim) precisa entender que a carreira pertence ao colaborador.

Realmente e este blog já teve alguns posts sobre o assunto. De qualquer forma quando se referímos à Empresa parece que enxergamos o prédio, o local físico, a sua constituição jurídica. Há muito tempo pensava assim também. Na realidade o que precisa ser visto, lembrado, focado é que a empresa são pessoas, cada um dos seus colaboradores, do presidente ao pessoal que faz o trabalho mais repetitivo do nível operacional, sem descrédito nenhum!

Portanto, não é a empresa que precisa entender, saber, se atualizar com relação à gestão de carreiras, mas sim cada um dos colaboradores, inclusive o seu gerente, o seu diretor, o seu presidente. Se ele não souber disso, você terá que buscar pessoas que entendam do assunto, valorizem e principalmente, PRATIQUEM! Este buscar, pode ser buscar pessoas em outra organização empresarial e isso deve partir de você. Não resolve ter consciência de que a carreira é sua e que queres subir na organização, o que é natural, desde que sem pisar nos outros, se o seu gestor não vê desta forma e te barra.

Há outros que não querem subir, preferem o operacional, colocando a mão na massa se sentem mais úteis do que na gestão. Isso não é demérito e sim um objetivo do indivíduo. Já outros querem chegar à presidência, porque tem esta ambição ou mesmo porque querem status e bom bônus para pagar de pensão depois e não ter família. Não é crítica, são alguns fatos reais que podem ser mudados pelo indivíduo. Quantidade de horas dedicadas ao trabalho não refletem em qualidade excepcional do trabalho produzido.

Você é o ÚNICO responsável pela sua carreira. Crie sua carreira, planeje-a e se não der certo, saia em carreira para outra oportunidade.

Pense.

Capital x Saúde x Educação - rapidinho, rapidinho

Talvez haja intervenção no blog, pela palavra, mas é a pura verdade: mercantilizou, FODEU!!

A Saúde e a Educação são duas áreas extremamente importantes para um país! A segunda, talvez ainda mais, pois permite a visão e a criticidade, cobrança por parte de um povo, um povo mais esclarecido e que corre atrás de seus direitos, tanto individualmente como coletivamente.

A proliferação de planos de saúde que não atendem seus conveniados, médicos que se descredenciam, seja por valores baixos de pagamento e/ou pela estrutura deficitária para o atendimento, como falta de medicamentos, instrumentos, "burrocracia" para aprovação de pedidos de cirurgias e afins.

Junta-se a isso a falta de humanidade de muitos médicos, que mal olham dos olhos do paciente e atendem em segundos. É o convênio que manda para reduzir custos e lucrarem mais? Volume para ganhar mais? A falta de interesse pelo paciente? Ou é tudo junto?

Se algum médico ler este post, não se sinta indignado, mas tem muito colega seu MUITO ruim de profissão. Tenho ABSOLUTA certeza que estudastes muito, mas muito mesmo, muitas horas, noites a fio, finais de semana para o espaço, dificuldades financeiras, noites a fio de trabalho e por isso merece o título de DOUTOR mesmo sem um stricto sensu, isso não se deve tirar "uma virgula" do reconhecimento. Deves sem sombra de dúvida exigir boa condições de trabalho, assim como qualquer outro profissional, mas preste um bom serviço. A saúde é um grande bem que temos.

Ao apressado que diz "vai para o SUS então para ver como é". Vamos eu e você, pagamos esta porra para isso, mas é mais fácil resolver de outra forma com a aquisição destes planos e, muitas vezes, ser mal atendido do mesmo jeito. Pague em DOBRO, o que já paga com os impostos, taxas e etc. Pague o seguro do carro, pois já pagas a segurança pública, pague o convênio médico, pois já pagas o INSS, pague o conserto de rodas, pneus, amortecedores arregaçados pelas estradas e ruas que a Prefeitura não conserta, mas já pagas o IPVA. Pague a escola do filho, para deixá-lo amontoado na escola, em cursos de inglês, de informática, de judô deixando-o com uma agenda de executivo, para depois quando adulto, ficar tirando fotos em uma mesa de reunião para mostrar a máquina que o controla (o celular), mas já pagas a escola pública com os impostos em tudo que você compra, mas a deixa lá, à mingua.

De tudo isso proliferam as empresas de seguros, de saúde, de ensino que nem sempre cumprem com o combinado, pois querem ter lucro,  o que é normal em qualquer empresa, mas não a qualquer custo.

Ahhh, mas isso não vai acabar, e as empresas vão fazer o que com seus colaboradores? Isso é um absurdo!! (frase MULETA!). Absurdo é o que pagamos hoje para ter um retorno ridículo!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Rapidinha: a internet e as redes sociais

A internet está aí para quem quer acessar, decidir o que acessar e o que deseja ver. Bem, a complicação já começa neste fato, o que não remete à uma crítica diretamente a esta tecnologia. A crítica é para a falta de noção das pessoas. É noção mesmo, porque elas perderam isso faz muito tempo. E a geração nova, não tem, porque está inserida neste contexto e tende a achar "normal".

Bem, uma conversa entre selecionador e candidato:

- A empresa exige que você faça horas extras, mas não as paga. Ao mesmo tempo, isso vai para um banco de horas, que você dificilmente vai tirar em dia de folga e ao final do prazo legal para pagamento ou folga, a empresa não fará nada, diz o selecionador. O candidato recebe isso positivamente. O selecionador continua:

- O salário é este que te comuniquei (baixo em relação ao mercado) e nossos "benefícios" são assistência médica, assistência odontológica e restaurante no local e, tudo isso será descontado de você (portanto o benefício ficou onde mesmo?), além claro, nos descontos previstos em lei. O candidato recebe isso positivamente. O selecionador continua:

- Aqui não se permite acesso a internet que não seja do trabalho, os acessos às redes sociais são bloqueados (salvo para os casos do Marketing ou departamento que cuide destas redes para a empresa), o acesso a e-mail pessoal também está......barulho de cadeira arrastando...o candidato se levanta e diz:

- Vai explorar sua mãe, isso aqui é uma boca de porco, onde já se viu não acesso a internet, ao meu e-mail pessoal, ao meu perfil no "face" ....diz o candidato indignado.

Esta é uma situação de exagero, mas também não é tão irreal. As pessoas mal começam no novo trabalho e já acessam as redes sociais, postam fotos, comentários, baixando conteúdo sem relação com o seu trabalho / empresa.

Mais profissionalismo, mais contato físico (olho no olho) e menos dependência da internet. Equilíbrio.