- Falta planejamento
- Falta projeto
- Não havia método e processo para desenvolvmento de sistemas
- Tudo tinha, e tem, que sair à base da força bruta, seja com horas extras, com equipe virando noites e noites
- Assédio moral é algo leve naquela organização, mais precisamente, naquele departamento
Voltando ao ponto, a implantação teve sua continuação com :
- Esforços para fazer planejamento. A equipe ainda estava na cultura do sair fazendo, sem olhar as necessidades, enfim, traçar um plano. E a pessoa de projetos, precisava saber o que era preciso para cada projeto, pois atividades precisam ser descobertas, com seus tempos e recursos necessários
- Criação dos cronogramas, com base no planejamento, que ainda era deficiente, pois a equipe estava resistente. Reclamava da falta de análise, mas quando teve a oportunidade, a deixaram de lado
- Acompanhamento do cronograma. Junto a equipe, o que é atividade comum da gestão de projetos, mas eles não queriam, eram resistentes. Quem ficou com o cargo de implantar a gestão de projetos, estava fazendo tudo certo, mas não tinha poder para chamar a equipe à responsabilidade. Quem deveria ter deixado isso claro, era o gerente da área. E não o fez, só pediu para implantar, mas depois o deixou de lado. Faltou apoio
- Dado um projeto, em conversa com um dos recursos humanos, ele disse que não seia possível fazer um conjunto de atividades, com menos de 10 dias. Sem problemas, foi justificado - pensou a pessoa de projetos - e levou o status dos projetos para o gerente da área. O gerente achou absurdo os 10 dias do projeto citado e, chamou o colaborador. Na frente do gerente, este disse que em uma virada de noite ele fazia tudo aquilo. Fez isso diversas vezes, e mesmo com a intervenção da pessoa de projetos, questionando porquê ele havia dito uma coisa para ele, e para o gerente outra. Queria na verdade era ganhar hora extra!, essa é a realidade
Outra história é com relação ao gerente de sistemas da área. Uma vez a pessoa de projetos foi proteger a equipe, dizendo que eles estavam trabalhando demais e por isso ele havia colocado uma determinada data, como feriado, que era, no cronograma. O gerente o xingou, o que não vale citar aqui e ainda perguntou se ele era a Madre Tereza. Mas pelo xingo, ele recebeu uma resposta, pedindo mais respeito. Xingá-lo, o levaria ao mesmo patamar dele: o esgoto.
Resumindo, o nosso amigo gestor de projetos, tinha vários projetos em sua carteira, mesmo com as dificuldades, estavam em dia e gerenciados. Um belo dia, a pressa e promessa de vendas bateu de frente com a gestão de projetos, onde desejavam que fosse desenvolvido um sistema. Não havia mão de obra disponível, pois estavam alocadas em outros projetos, todos prioridade (dois corpos não ocupam o mesmo espaço, isso ainda é válido). Foi proposta a parada de algum projeto para uso do recurso, ou seja, flexibilidade. Não foi aceito pelo comercial. A pessoa de projetos foi demitida, por deixar o processo muito burocrático!! (na visão do comercial)
Foi injusto. E até hoje o imediatismo impera naquele lugar.
Conheço essa história.. rs
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