sábado, 2 de março de 2013

Decidam-se!

Acredito que não seja a pessoa mais indicada para falar sobre o tema, ainda mais com o histórico de algumas decepções. Mas também não quero ouvir o "é assim mesmo que funciona", "o jogo é assim", "você sabia que era assim porque entrou?" e muitas outras ideias dos conformados ou egoístas, pois para eles o importante é estar bom para eles!

Vemos, lemos que o mercado de trabalho está carente de pessoas qualificadas. O que é ser qualificado? Alguém pode explicar? É o sujeito que estudou muito, pouco, na média? Continua na subjetividade...

Só o estudo não basta, tem que ter experiência na porra da carteira também. Bem e quando tem a experiência e o sujeito não consegue emprego? Aaaahhhh, bem, veja bem, ele não sabe se portar na entrevista, mente, enrola, é tímido, fica nervoso (natural em qualquer pessoa!!!!!), tem que buscar empatia com o entrevistador. Empatia, conceito pronto e que muitos tem errada em suas cabeças! Empatia é conhecer o que o outro pensa sobre algo e, não simplesmente "se colocar no lugar dele".

Aliás conhecer o que uma empresa pensa, na pessoa de seus colaboradores é algo complicado. Eles não sabem o que querem. O mercado parece que não se acha, tem muita gente para selecionar e ficam inventando coisas novas, técnicas, habilidades, inglês fluente e muitas outras coisas. Há empresas que realmente precisam destas habilidades e usam, mas há aquelas que seguem o "comportamento de manada", não sabem como selecionar e vão em busca das "melhores práticas" de outras.

Deixando este ponto de lado, vamos para a pessoa do candidato, do colaborador. Quero defender as empresas que AINDA são boas. Há muita gente ruim, sem formação, sem caráter, sem base familiar, sem ética, sem moral, levam somente a lei de Gerson em suas mentes ociosas. Entram na empresa e já visualizam o que podem fazer de errado, onde podem se aproveitar do que não é seu. "A empresa tem muito", pensa e diz o ser míope e que SE acha inteligente e safo (na realidade ele é "safa...do"). Gente sem a menor capacidade para interpretar um texto, fazer cálculos simples, e com deficiências sérias, como falta de pró-atividade, capacidade de planejamento, de ouvir, de respeitar o seu colega ao lado dentre muitas coisas. Estas empresas sofrem quando precisam de um colaborador nos dias de hoje.

Programas do governo tendem a ajudar muitas famílias com dificuldade financeira, mas deveria ensinar a pescar e não dar o peixe. Chega de "bolsa preguiça", criança na escola sem faltar, mas ao mesmo tempo com boas notas (e aqui há de se ter uma avaliação séria!!!) e não simplesmente presença. Cobrar notas, presença e ao mesmo tempo fazer com que as famílias assistidas aprendam uma profissão, sabendo que a ajuda do governo terá fim..As escolas estão abarrotadas de jovens, que só se atentam aos seus aparelhos com MP3, ouvindo ruído (música não é), atrapalhando a aula, não respeitando quem ainda quer estudar. Famílias desestruturadas que enviam seus filhos para a escola, para comer e sobrar um tempo para ficar na porra no portão, cuidando da vida dos outros. Do jeito que está muito mais gente vai se encostar na teta do governo, aliás, de quem paga seus impostos em dia, em tudo que compra, para sustentar todo este elefante branco e inútil.

Agora quem consegue passar por todas estas adversidades, consegue estudar e ter o seu primeiro emprego, suado, pois para conseguir teve que enfrentar concorrentes e diversos processos seletivos, muitos deles, sem a menor noção de como fazer a seleção.

Em uma ponta temos o dito desqualificado, que não se atualizou sob a visão sabe-se lá de quem e na outra o cara que estudou e que chegou até em um mestrado ou doutorado. Este se qualificou demais, é caro, portanto, fica sem emprego. MERCADO, decida-se!! Quem não estuda não trabalha, mas quem estuda....também não trabalha. E aí?

Ahhhh..não generalize, bláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblá... No Brasil, por causa da alta carga de impostos sobre a folha de pagamento, não contratam porque é caro. E se contratam pagam pouco, pois o que a empresa paga é acrescido de 100% ou mais ou menos. Pago 1000,00 para um colaborador, desembolso mais 1000,00 de encargos e etc. Alguns setores tiveram incentivo do governo e o que houve? Poucos contrataram e alguns chegaram a demitir e a nova muleta é a China. TUDO isso é válido, são restrições reais, não há loucura em mim em pensar ao contrário, mas quando se diminui de um lado a desculpa é outra. O pessoal só quer lucro, a qualquer custo. Muitos empresários no Brasil são míopes, não conseguem enxergar a inovação que uma pessoa capacitada pode trazer. Só vê custo, custo e enquanto isso se vê reuniões e mais reuniões dos gestores que não levam a nada. Só bláblábláblábláblá e ação nada. Quer mais custo que este bando de vagabundo, sem método, sem planejamento, que só mandam e cobram, nem a menor noção de como administrar uma organização. A empresa dá carro, combustível, celular, sala boa, secretária um monte de benefício que eleva o custo da operação e o pior, sem retorno. Depois vem e cortam o copinho de café do coitado da produção que carrega o piano e tem que correr atrás de atender o pedido, pois o comercial prometeu para o cliente, como sempre.

Empresa precisa de gestão??? SEM dúvidas, precisa de gestores? Sem dúvidas, isso MESMO, GESTORES e não de JESTORES.

Portanto, mais uma vez, decidam-se sobre o que querem no seu mercado.

Concluindo o tema polêmico: China, custo Brasil, capitalismo, globalização, concorrência mundial, tudo isso existe. Mas a conta "qualificação sempre" +  "empregabilidade certa", não fecha!!.

Há em alguns lugares deste planeta empresas muito boas, com ética, preocupadas com as melhores práticas em seus negócios, bem como grandiosos profissionais.

Pense. Só não comente o óbvio ou que estou "desequilibrado". Isso é fácil e leva ao comportamento de mamada

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